Ricardo Vieira (Solidariedade), candidato a prefeito em Florianópolis, participou de entrevista na manhã desta quinta-feira (12) no Diário Catarinense e na CBN. A conversa ao vivo com o jornalista Mário Motta e com participação do colunista Ânderson Silva teve duração de 20 minutos e foi a última da série com os candidatos à prefeitura da Capital nas Eleições 2020.
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Durante a conversa, Ricardo, que é médico, falou em “romper barreiras de vulnerabilidade social” e defendeu levar os serviços da prefeitura para mais perto dos cidadãos. Pandemia de coronavírus e ética na política também estiveram entre os temas abordados. O candidato ressaltou a defesa por uma “cidade mais saudável”.
— A gente sente no cotidiano o quanto que uma política que não enfrenta a vulnerabilidade social (…) faz com que a gente tenha uma população que demande cada vez mais de serviços de saúde. Por isso, a ideia de a gente construir uma proposta que traga como ponta de lança principal a ideia de uma cidade mais saudável, uma cidade que promova as funções urbanas, locais de convívio, de lazer, que a gente possa ter uma produção mais efetiva de emprego e renda para retirar essa parcela significativa da população que está em vulnerabilidade social — declarou o candidato.
A série de entrevistas com os candidatos começou no último dia 2 de novembro. As conversas ocorreram sempre às 10h, e foram transmitidas no NSC Total e na CBN Diário. Todos os candidatos participaram: Alexander Brasil (PRTB), Ângela Amin (Progressistas), Elson Pereira (PSOL), Gabriela Santetti (PSTU), Gean Loureiro (DEM) , Hélio Barros (Patriotas), Jair Fernandes (PCO), Orlando Silva (Novo), Pedrão (PL) e Ricardo Vieira (Solidaderidade).
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Confira a íntegra:
Leia trechos da entrevista
Aproximação com bairros
“Florianópolis é um celeiro da tecnologia da informação, da TI, por isso a gente vai trabalhar com soluções construídas aqui (…) A gente vai estimular essa virada do setor da tecnologia para os serviços públicos. Essa plataforma que nós vamos implementar é para facilitar a distância para aqueles que têm acesso (…) Nós temos plena conscientiza da exclusão digital que parcela da população sofre, por isso nós estamos implementando a proposta das centralidades e das microcentralidades, em que cada bairro vai ter uma unidade organizada pela prefeitura para serviços públicos para ter também espaços de fomento ao empreendedorismo.”
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Pandemia de coronavírus
“A partir do momento em que eu for prefeito, nós estaremos dialogando com a cidade de Florianópolis para que a gente possa ao mesmo tempo que organize um serviço de saúde que realmente dê conta do atendimento da população, porque, não se engane, hoje a pessoa que vai a uma unidade de saúde, ela não tem acesso adequado (….), mas também um diálogo com o setor produtivo, e aí o setor do turismo é essencial estar nesse diálogo, para que a gente não mais perca postos de trabalho e renda da população.”
Assistência social
“A gente vai investir recursos públicos no sistema único de assistência social, abrir as portas dos CRAS [Centro de Referência de Assistência Social] e permitir que a prefeitura seja um forte ator no rompimento dessas barreiras sociais, e colocar essas pessoas que hoje estão segregadas dentro do mercado de trabalho, para que elas tenham também os auxílios e os mecanismos da política de assistência social (…) Superar o ‘primeiro-damismo’, essa ideia fajuta de voluntariado simplesmente.”
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