Ricardo Alba (PSL) pretende, se eleito, diminuir o número de secretarias municipais e cargos comissionados e focar em ações para os bairros. Foi o que disse na penúltima entrevista da série com os 12 candidatos a prefeito em Blumenau nas eleições 2020 do Jornal de Santa Catarina nesta segunda-feira (9). O atual deputado estadual também respondeu sobre a relação com o governador afastado, Carlos Moisés da Silva, sobre soluções para o trânsito, saúde e segurança.

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Esta é a terceira vez que Alba tenta um cargo eletivo. Em 2016 tornou-se vereador. Dois anos depois deixou a Câmara para se tornar o deputado mais bem votado de Santa Catarina. Agora, tenta ocupar a principal cadeira da prefeitura.

— O eleitor que pediu (para ele se candidatar a prefeito) porque quer renovação política com experiência. Tem que levar estrutura para os bairros, onde a vida efetivamente acontece — iniciou.

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Questionado sobre a relação com o governador (Alba votou a favor do impeachment, apesar de no começo do mandato ter sido considerado um dos deputados aliados a Moisés) e como isso refletiria para o município, Alba garantiu que as conversas aconteceriam normalmente. A relação é institucional, não pessoal, resumiu.

Depois, criticou o número de semáforos existentes em Blumenau e propôs soluções como rotatórias e travessias elevadas. Alba também falou da intenção de parcerias público-privadas para obras importantes, como a construção de Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e parques.

— Vamos tirar sinaleiras desnecessárias. O trânsito tem que ser liberal, não pautado na parada de veículos. Tem que ser fluído e contínuo.

— Por que não construir novos parques nos bairros através de parcerias público-privadas? A construção de duas UPAs nos bairros mais populosos para desafogar o atendimento nos hospitais, por exemplo. Vamos usar de forma muito abrangente essas parcerias para desenvolver saúde, esporte e lazer — explicou.

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Alba defendeu uma administração mais digital e menos burocrática para a população, a criação de metas para os cargos comissionados e de um conselho entre municípios para discussão de políticas-públicas de segurança. O prefeiturável também falou do papel do vice e da “cultura do empreendedorismo”. Assista abaixo.

Assista à entrevista

A agenda de entrevistas

A série de entrevistas vai seguir a ordem alfabética do nome de registro do candidato a prefeito, como descrito no campo “Nome Completo”, no sistema DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

3/11 – Terça-feira

18h – Ana Paula Lima (PT) “Participação popular é necessária”, diz Ana Paula; confira entrevista

19h – Débora Arenhart (Cidadania)

“Município tem que respirar para crianças e adolescentes”, diz Débora Arenhart; confira entrevista

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4/11 – Quarta-feira

18h – Geórgia Faust (PSOL)

“Tarifa zero é real”, diz Geórgia Faust; confira entrevista

19h – Ivan Naatz (PL)

“É preciso resgatar a importância de Blumenau”, diz Ivan Naatz; confira entrevista

5/11 – Quinta-feira

18h – Jairo Santos (PRTB)

“Tem que regularizar as moradias, não só cobrar IPTU”, diz Jairo Santos; confira entrevista

19h – João Natel (PDT)

“Educação é muito importante no nosso plano”, diz João Natel; confira entrevista

6/11 – Sexta-feira

18h – Mário Hildebrandt (Podemos)*

“Temos que fazer outras obras e pontes” diz Mário Hildebrandt; confira a entrevista

19h – Mário Henrique Kato (PCdoB)

“Não adianta fazer proposta complexa e não executar”, diz Mário Kato; confira entrevista

7/11 – Sábado

18h – João Paulo Kleinübing (DEM)*

“A cidade precisa voltar a ousar”, diz Kleinübing; confira a entrevista

19h – Odair Tramontin (Novo)

“Não faremos política com desgraça”, diz Odair Tramontin; confira a entrevista

9/11 – Segunda-feira

18h – Ricardo Alba (PSL)

19h – Wanderlei Laureth (Avante)

* Por conta da incompatibilidade da agenda de um dos candidatos, ambas as assessorias, em comum acordo, aceitaram a troca de horários.