O candidato a vereador em Blumenau Dirlei Paiz (PL) voltou a ser preso pelos ataques de 8 de janeiro, em Brasília. Ele estava perto de casa, entregando material de campanha, quando foi localizado pela Polícia Federal, nesta segunda-feira (16). A ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem por base o descumprimento das medidas cautelares impostas anteriormente.
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Dirlei foi preso pela primeira vez em 17 de agosto de 2023. Apoiador ferrenho do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), o pastor pedia “intervenção federal” e chegou a ocupar a tribuna da Câmara de Vereadores de Blumenau para defender o acampamento montado diante do 23º Batalhão de Infantaria após as eleições de 2022. Os manifestantes pediam intervenção das Forças Armadas por conta da vitória de Lula (PT) nas eleições.
O atual candidato deixou a prisão em 7 de dezembro de 2023. Uma das condições impostas para a soltura, além do uso de tornozeleira eletrônica, era não usar as redes sociais. Entretanto, o diretório local do Partido dos Trabalhadores notificou o STF sobre publicações no perfil de Dirlei e uma nova ordem de prisão foi emitida em 29 de agosto.
Apesar do mandado, ele fazia campanha pelas ruas de Blumenau livremente.
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O advogado de defesa de Dirlei informou que o candidato passou por audiência de custódia e está recolhido no Presídio Regional de Blumenau.
A comissão provisória do PL de Blumenau disse em nota que se “solidariza com o pastor Dirlei Paiz, por entender que ele está cumprindo integralmente as restrições impostas pela Justiça. A prisão de um candidato em período eleitoral só deveria acontecer em situações extremas, o que não se aplica neste caso”. Frisou ainda “esperar que brevemente ele possa voltar à campanha a vereador, exercendo plenamente seus direitos políticos e de cidadão”.
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