Convertida ao islamismo há um ano, a gaúcha Juliana Koligoski Steimetz precisou de autorização especial dos coordenadores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para fazer a prova com uma vestimenta pouco comum.

Continua depois da publicidade

Antes do início do exame, neste domingo, em Porto Alegre, explicou aos organizadores que vestia uma burca por motivos religiosos. Foi autorizada a entrar na sala com a roupa que cobre todo o corpo, deixando apenas os olhos à mostra, e deixou o campus pouco antes das 18h.

Confira o gabarito extraoficial do Enem 2015 em Zero Hora

– As pessoas olham um pouco, mas não houve preconceito – contou Juliana.

Ela conta que uma questão da prova de Linguagens fazia referência ao Estado Islâmico. Juliana considera importante debater o tema e deixar claro que o islamismo prega a paz, não a violência.

– O Islã de verdade não quer a morte de pessoas. Quer paz – garantiu a candidata a uma vaga no curso de Administração.

Dez coisas para NÃO fazer antes e durante o Enem

Três estudantes dão dicas para se dar bem nas provas

Dicas de simulados e sites para testar conhecimentos na reta final

VÍDEOS: confira dicas rápidas para encarar o exame no Minuto Enem

* Zero Hora