O fisiculturista catarinense, João Vitor Neves Machado de Queiroz, de 25 anos, morreu nessa terça-feira (19) após ser diagnosticado com câncer no mediastino, uma área que fica entre os pulmões. De acordo com o médico oncologista de Florianópolis, Santa Catarina, Leonardo Andrade, o surgimento de tumores no mediastino costuma ser raro e não existe método de prevenção.
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Ainda de acordo com o médico, o mediastino é a região do corpo que contém o coração, pulmões, o esôfago, o timo, a traqueia, linfonodos e alguns nervos. O diagnóstico de algum tumor no mediastino costuma ser feito entre os 30 e 50 anos, mas o desenvolvimento do tumor pode acontecer em qualquer idade.
— A localização dos tumores de mediastino varia de acordo com a idade do paciente. A gente sabe que em crianças os tumores mais comuns relacionados ao mediastino são na região que a gente chama mediastino posterior e geralmente são tumores que se formam a partir do desenvolvimento de alguma alteração das terminações nervosas — explica.
A identificação do câncer costuma ser feita quando o tumor está avançado, explica o médico. Os sintomas envolvem tosse crônica, dor no peito e até mesmo dor de origem cardíaca.
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— Entretanto, os sintomas são muito inespecíficos e geralmente eles se apresentam quando as lesões já estão numa fase mais avançada. O diagnóstico é feito através de um exame de imagem. Na maioria das vezes o paciente acaba fazendo um raio X simples.
Prevenção do câncer de mediastino
De acordo com o oncologista, não existe método de prevenção dos tumores de mediastino. O importante é o diagnóstico e tratamento precoce da doença.
—Se o paciente está apresentando sintomas como falta de ar, tosse crônica, dor no peito, perda de peso sem explicação entre duas a quatro semanas, o ideal é que faça o contato com o médico para que se inicie uma investigação.
Relembre o caso do fisiculturista
João Vitor Neves Machado de Queiroz, um fisiculturista de Criciúma, morreu aos 25 anos nessa terça-feira (19) devido a um câncer no mediastino (área que fica entre os pulmões). Segundo a família, o atleta havia descoberto o tumor em 15 de agosto e estava tratando há pouco mais de um mês quando faleceu.
João Vitor era profissional de fisiculturismo há seis anos. O atleta havia conquistado títulos em Novo Hamburgo (RS) e Balneário Camboriú (SC) e já tinha competições marcadas para 2024. O sepultamento ocorreu ocorreu nessa quarta-feira (20), no Cemitério Municipal São Luís, em Criciúma.
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*Sob supervisão de Diane Ziemann e Andréa da Luz.
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