Uma ativista iraniana dos direitos humanos, que estava prestes a ser expulsa do Canadá, foi favorecida por um indulto nesta quinta-feira (23), que lhe permitiu permanecer no país, informou o governo do Quebec.
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Roghayeh Azizi Mirmahaleh, de 60 anos, chegou ao Canadá em 2012 solicitando asilo, porém seu pedido foi negado devido a sua antiga afiliação ao grupo opositor exilado Mujahedin-e Khalq, incluído por Ottawa em sua lista de organizações terroristas.
Azizi esteve presa por três anos no Irã por ativismo político, e seu esposo foi executado.
Na terça-feira (21), a ativista foi colocada sob custódia das autoridades canadenses como uma etapa anterior a sua deportação ao Irã, o que resultou em manifestações públicas.
Sua filha e apoiadores pediram às autoridades para reverter a ordem de deportação.
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Segundo a ministra de Imigração do Québec, Kathleen Weil, que havia feito o anúncio, foi concedida uma permissão de residência a Azizi no Canadá por dois anos.
Sua advogada Stephanie Valois ressaltou que o benefício dará a Azizi o tempo necessário para voltar a submeter e obter a categoria de refugiada.
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