O antigo campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau recebeu durante o ano passado o maior número de visitantes de sua história, 1,22 milhão de turistas que foram ao local onde, durante a II Guerra Mundial, morreram mais de 1 milhão de pessoas. O número de visitantes de 2007 superou em 200 mil os registrados em 2006, segundo explicaram fontes de Auschwitz.
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Para os responsáveis deste centro, uma das chaves deste recorde histórico de visitas está no aumento do turismo na Polônia, um destino que a cada dia desperta mais interesse na Europa, graças à proliferação dos vôos de baixo custo para este país. A maioria destes visitantes, meio milhão, foram poloneses, enquanto 100 mil provieram do Reino Unido e outros tantos dos Estados Unidos. Só 60 mil pessoas que foram a Auschwitz em 2007 eram da vizinha Alemanha.
O campo de prisioneiros de Auschwitz-Birkenau, situado na localidade polonesa com o mesmo nome, ao sul do país, foi aberto como museu em 1947 e declarado pela Unesco como patrimônio da humanidade em 1974. Calcula-se que os nazistas assassinaram aí cerca de 1,3 milhão de pessoas, 90% das quais eram judeus e o resto poloneses, ciganos, homossexuais e presos soviéticos.
Auschwitz é tristemente conhecido pelo cartaz sobre a porta de entrada, onde se pode ler o lema em alemão “Arbeit macht Frei” (“o trabalho vos fazeis livres”), com o qual eram recebidos os confinados do campo, que funcionou entre 1940 e 1945, quando foi libertado por tropas da União Soviética.
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