Entre as nuvens no céu de Jaraguá do Sul deste domingo era possível ver um ou outro parapente sobrevoar pelo ar. O tempo instável na cidade não foi motivo para deter os participantes da terceira etapa do Campeonato Catarinense de Parapente, que tinham dois dias previstos de competição.
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Como a primeira etapa no sábado precisou ser cancelada por causa da neblina e vento inconstante, os concorrentes depositaram as fichas para o final da manhã e tarde destes domingo. Mas mesmo que quase todos tenham voado, a prova não foi validada.
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Por volta das 11 horas, os pilotos já estavam todos reunidos mas apenas no começo da tarde puderam começar a prova. O objetivo de cada participante era percorrer um trecho de 32,8 Km, do morro do Boa Vista (das Antenas), em direção a uma localidade do Rio Cerro II, seguindo para o Rio da Luz, Ceval e voltar para o bairro Rio da Luz, onde fica a pista de pouso.
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Cada um levava consigo um GPS que ajudava a guiar para o caminho certo e confirmava o local percorrido. Segundo o presidente do Jaraguá Clube de Voo Livre, Célio de Castro, o maior percurso que um dos pilotos, Mark Behling, de Pomerode conseguiu fazer, foi um trecho de 11 km e por isso a prova foi cancelada.
– Tem uma quantidade de itens que tem que ser cumpridos e não foram por causa da dificuldade do tempo -, explica.
Estavam inscritos para a prova 40 participantes de cidades diferentes do Estado, de Chapecó no Oeste, até a região de Jaraguá do Sul.
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A expectativa agora é para a próxima etapa que será em Rio dos Cedros, em outubro. A última foi em Tangará, meio Oeste de Santa Catarina. Apesar de cada etapa ser independente, acumula pontos para o final.
O campeonato foi organizado na cidade em uma parceria entre o Jaraguá Clube de Voo Livre e Federação Catarinense do Voo Livre, que contou com o apoio da prefeitura de Jaraguá do Sul, Red Horse e Sol Paragliders.