O Campeonato Catarinense 2019 começa em 16 de janeiro, mas os 10 times têm os treinadores definidos para a competição. Silas, do Tubarão, e Hemerson Maria, do Figueirense, já sentiram o sabor do título quando comandaram o Avaí em 2009 e 2012, respectivamente. Além deles, outro que esteve em uma final do Estadual foi Claudinei Oliveira, em 2017. A disputa do próximo ano ainda terá quatro técnicos estreantes na elite do futebol de Santa Catarina: China Balbino (Hercílio Luz), Doriva (Criciúma), Paulo Baier (Brusque) e Zé Teodoro (Joinville). Saiba um pouco de cada estilo abaixo.
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China Balbino (Hercílio Luz)
Vai apenas para o seu segundo trabalho em Santa Catarina. Em 2018, esteve à frente do Tubarão na Copa SC. Foi anunciado na semana passada como técnico do Hercílio Luz para o Estadual. É um dos estreantes. Aos 39 anos, só havia treinado times do Rio Grande do Sul, passando pelo Glória e São José-RS.
Claudinei Oliveira (Chapecoense)
Tem um amplo currículo, mas no Catarinense o melhor que conseguiu foi uma final pelo Avaí. Em 2017, o Leão perdeu o título justamente para a Chape, time que Claudinei Oliveira irá treinar na próxima temporada. Aos 49 anos, ele está com moral após garantir a permanência do Verdão na elite nacional.
Doriva (Criciúma)
Campeão paulista pelo Ituano, em 2014, o treinador estreia no Catarinense. Aos 46 anos, Doriva tem a carreira à beira do campo construída em times do futebol de São Paulo, mas trabalhou em equipes como Vasco, Atlético-PR e Bahia. Deixar uma primeira boa impressão é o que deseja o técnico do Tigre.
Geninho (Avaí)
Aos 70 anos, ele é o mais experiente entre os 10 treinadores da elite de Santa Catarina. Geninho segue no comando do Avaí após o acesso à Série A do Brasileiro. Trabalhou só uma vez no Catarinense e foi demitido, em 2015. É hora de mostrar que o Leão pode urrar alto em 2019, a começar no Estadual.
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Hemerson Maria (Figueirense)
Pode ser chamado de "senhor estadual". Aos 46 anos, vai para o seu sexto Catarinense e o saldo até então é positivo. Foi campeão com o Avaí, em 2012, e ainda três vezes vice-campeão com o Joinville (2014, 2015 e 2016). Pelo Figueirense, tem a missão de defender o título alcançado neste ano.
Mabília (Metropolitano)
É outro treinador na mesma faixa de idade: 46 anos. O Metrô volta à elite após o título da Série B no ano passado, e Mabília foi mantido no comando do time do Vale do Itajaí. Será a terceira vez que o técnico vai trabalhar em uma equipe do Catarinense. Evitar o rebaixamento é a meta necessária.
Paulo Baier (Brusque)
Após o título da Série C do Estadual, o técnico foi contratado pelo campeão da Copa SC. Será a estreia de Paulo Baier como treinador na elite. Além do Próspera, ele ainda trabalhou no Toledo-PR no início deste ano. Aos 44 anos, a busca é para deixar o time de novo entre os grandes da competição.
Silas (Tubarão)
Trabalhou três vezes no Avaí, onde foi campeão estadual em 2009. Silas, aos 60 anos, assumiu o compromisso com o Tubarão. Conhece os atalhos da disputa e aposta muito no Peixe. A experiência de já ter treinado Grêmio e Flamengo pode fazer a diferença e encaminhar a equipe na briga por uma boa posição.
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Waguinho Dias (Marcílio Dias)
O treinador vai para a quarta temporada consecutiva no futebol catarinense. Aos 55 anos, Waguinho Dias foi um dos responsáveis pela terceiro colocação do Tubarão no Estadual do ano passado. Subiu o Marinheiro e, agora, tenta garantir a presença do time na elite de Santa Catarina por mais um ano.
Zé Teodoro (Joinville)
Estreante no Catarinense, o treinador de 55 anos tem experiência de sobra para a missão que deseja o JEC. O time do norte de SC caiu para a Série D do futebol brasileiro e precisa iniciar a recuperação a partir do Estadual. Vai para o primeiro trabalho ciente de que a busca requer muita paciência.