Se o campeão paraolímpico Ricardo Alves, 19 anos, não vai à escola, o colégio vai até ele. Calma, Ricardinho não aprontou nada. Afastado das aulas há um mês para defender a seleção brasileira no futebol de 5 na Paraolimpíada de Pequim, foi buscado nesta segunda em casa pelos colegas e professores.

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Quando os amigos do Instituto Santa Luzia chegaram ao portão da casa dos Alves, no Bairro Restinga Nova, Ricardinho já estava penteado, vestindo uniforme de pódio dos atletas brasileiros e, claro, com a medalha de ouro que conquistou com a seleção ao derrotar a China por 2 a 1 na final – com um gol do dele.

– Ricardinho! Ricardinho! Ricardinho! – gritava a animada torcida organizada.

O jogador, que perdeu a visão aos oito anos por causa do descolamento da retina, não escondeu a faceirice e abraçou cada uma das visitas.

– Só não foi surpresa porque fiquei muito desconfiado que não era para ir de carona com meu irmão ao colégio hoje de manhã. Mas adorei. É bom reencontrar os amigos depois de tanto tempo longe. Com festa, melhor ainda – disse o jogador, eleito melhor jogador cego do mundo em 2007.

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Confira a reportagem completa na Zero Hora desta terça-feira.