O alemão Thomas Bach, de 59 anos, um dos vice-presidentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e mandatário do Comitê Olímpico Alemão anunciou ontem sua candidatura à presidência da entidade.

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O pleito será realizado no dia 10 de setembro, em congresso do COI em Buenos Aires (ARG), quando também será definida a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2020. Atual ocupante do cargo, o belga Jacques Rogge não pode mais ser reconduzido.

– Com minha experiência em liderança e gerenciamento de empresas e pessoas em nível nacional e internacional, estou bem treinado para assumir esta função – disse Bach, em Frankfurt.

Advogado, Bach também é presidente da Câmara Ghorfa de Comércio e Indústria Árabe-Alemã.

Em sua juventude, o alemão foi um esgrimista e conquistou a medalha de ouro por equipes no florete nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal (CAN).

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– Desde meus primeiros treinos como menino até me tornar campeão olímpico em Montreal e até minhas atuais tarefas como presidente do Comitê Olímpico Alemão, dediquei grande parte da minha vida ao esporte olímpico – afirmou.

Na mesma entrevista em que lançou sua candidatura, Bach deu um “palpite” para o Rio de Janeiro quanto à nomenclatura do Estádio João Havelange.

– Até agora ainda não há um estádio olímpico no Brasil. Haverá um em 2016 e estou certo de que o Brasil, o comitê organizador, vai respeitar todos os requisitos éticos estabelecidos pelo COI neste momento – afirmou.

Bach foi questionado se estaria de bom grado manter o nome de João Havelange, que deixou o cargo de presidente honorário da Fifa no mês passado, pouco antes da publicação de um relatório da comissão de ética da federação sobre as acusações de que ele recebeu suborno da empresa de marketing esportivo ISL, antiga parceira da Fifa.

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– Eu disse muito claramente que eu seguirei a política de tolerância zero em ética e acho que com base nisso você pode tirar suas conclusões – afirmou.