Campeão olímpico e ídolo do esporte, Giovane Gávio acompanhou de perto o título da Superliga B do Joinville Vôlei na noite de quinta-feira (30). O presidente da equipe destacou o apoio dos patrocinadores e da torcida, que lotou o Centreventos Cau Hansen desde a primeira partida em busca do acesso à elite do voleibol nacional e foi coroada com a taça e grito de “É campeão”.
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Giovane Gávio volta a comandar time de vôlei em Joinville: “Vamos precisar da torcida”
Nos bastidores, Giovane afirma que a energia dos torcedores contagiou o time que, além de fazer história, arrancou lágrimas do ex-atleta, que, há 13 anos, já havia sido gestor de um projeto na cidade.
— A torcida sempre esteve com a gente, e isso traz a vontade de continuar lutando. Vou ser sincero, já participei de muita coisa, mas hoje, no vestiário, até me emocionei. É um projeto nascendo. E deu tudo certo, com essa energia boa. Valeu a pena [voltar a Joinville] — expressa Giovane.
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Para Peu, técnico do Joinville Vôlei, o título foi resultado da dedicação dos atletas dentro e fora das quadras. Segundo ele, foram mais de 240 treinos executados, em que pôde observar a doação máxima da equipe.
O comandante destaca seu orgulho em fazer parte de um projeto que começou do zero e que foi ligeiramente abraçado pela cidade. Agora, diz que o momento é de comemoração, mas também de preparação para a temporada 2023/2024, que tem início em outubro.
— [A expectativa] é montar bem a equipe e deixá-la competitiva para chegar aos playoffs e fazer uma briga boa. As equipes estão bem estruturadas lá [na Superliga A], mas estamos em uma cidade especial. Não foi só na final, mas em todos os jogos, o público fez toda a diferença — ressalta Peu.

Fica mais um ano
Logo após a partida, ainda bastante emocionado, o cubano Yordan Bisset agradeceu o carinho de todos que compareceram ao Centreventos e afirmou que o objetivo foi cumprido e que “ninguém treinou mais que o Joinville”, por isso, vê a taça como merecida.
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Expulso após bate-boca entre as equipes e a arbitragem, confessou que houveram “apertos” em algumas partidas e que o nível dos competidores era alto. Agora, com a cabeça já na Superliga A, diz que os treinos continuarão intensos e prometeu que fica no Joinville.
— Tenho contrato de mais um ano para a Superliga A e espero fazer o melhor papel, ter meu melhor desenvolvimento. Vai ser mais difícil, tem jogadores campeões olímpicos, mas nosso desempenho acho que será melhor também. Não tenho dúvidas que faremos uma boa campanha — destaca o principal pontuador da equipe.
Na opinião da torcedora Marisa Caetano, 47, o Joinville Vôlei precisa manter a equipe e não escondeu a felicidade, principalmente ao encontrar Wallaf, seu jogador preferido.
— Fazia tempo que Joinville não tinha vôlei que representasse nosso Estado. É um sentimento de felicidade, bastante gratificante. Mantendo o elenco, com certeza vamos ganhar todas.
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