Comandante da equipe que conquistou o título mais importante da história do Criciúma, a Copa do Brasil de 1991, Luiz Felipe Scolari reencontrará a casa onde deu um salto em sua carreira no próximo sábado. Agora no Grêmio, ele estará no Heriberto Hülse para enfrentar o Tigre.
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Embora o técnico seja lembrado como um dos heróis do passado carvoeiro, como cita parte do hino do clube, modificado após a conquista da Copa do Brasil de 1991, nem todos os participantes da história veem os fatos da mesma forma. A torcida, no entanto, celebra até hoje o multicampeão. Nas arquibancadas do Majestoso, uma bandeira exibe o rosto do treinador em dias de jogo, uma homenagem feita pela torcida organizada Os Tigres.
– Não só pela conquista da Copa do Brasil, mas por todo o caminho que o Felipão trilhou. A gente fica feliz de ver um cara que praticamente iniciou a carreira aqui conquistando tudo que ele conquistou – justifica o diretor da torcida, Marcelo Llanos.
Ex-jogadores são os mais contidos
Nos bastidores, entretanto, a situação é diferente. Alguns ex-jogadores da época concordam que o entrosamento entre eles falou mais alto para garantir os resultados do que o comando do técnico, em começo de carreira. Para o goleiro do título de 1991, Alexandre Pandócio, Felipão teve seu mérito, mas também teve sorte por conduzir uma equipe já montada.
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– Estávamos juntos desde 1989. Ele só chegou e manteve mais ou menos a mesma equipe. Éramos 18 jogadores, jogávamos no 4-3-3, não tinha muito o que inventar. O Felipão se deu bem e nós também porque tínhamos um entrosamento muito bom – avalia o ex-goleiro. ?
Itá – Jogador do Criciúma em 1991
“Ele (Felipão) pegou uma equipe preparada pelo Levir Culpi. A gente jogava com a música. Ele encaixou como uma luva aqui, como muitos treinadores já encaixaram como uma luva no Criciúma. Muitos técnicos novos já começaram a carreira aqui e o Felipão não foi diferente. Ele pegou uma equipe pronta, que sabia exatamente o que queria, aproveitou e se deu bem. Hoje, graças a Deus, ele está na situação em que ele está.” ?
Marcelo Ilanos – Diretor da torcida Os Tigres
“Quando você me pergunta o que me lembra 1991, antes eu lembro Soares, Jairo Lenzi, Alexandre, pra depois dizer o Felipão. Agora ele vem como adversário, acho que será recebido com neutralidade. Quando o Paulo Baier veio aqui jogar contra nós, pelo Atlético-PR, só foi aplaudido depois do gol. Acredito que com o Felipão será igual. Então depende muito do estado de espírito, do momento.”
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