O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia Foto: OAB / Divulgação

A farta distribuição de valores milionários por empreiteiras para políticos e partidos era marcante em todos os pleitos no país. Em 2016, pela primeira vez, os candidatos em busca do poder municipal só puderam contar com repasses de pessoas físicas.

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A restrição foi imposta a partir de uma iniciativa da Ordem, que foi à Justiça contra o dinheiro de grandes construtoras e de outros segmentos empresariais no caixa dos políticos. Lamachia disse que, agora, a meta da OAB é lutar por uma lei que tipifique o crime de caixa 2.

“O primeiro turno da eleição deste ano mostra que foi acertada a mudança na regra eleitoral que passou a proibir doações de empresas a partidos e candidatos. A redução substancial do preço das campanhas é uma grande vitória para a sociedade brasileira. Sem a pirotecnia do marketing, os candidatos precisaram realçar suas ideias e propostas durante o período de propaganda eleitoral”, destacou o presidente da OAB em nota. “Agora, é preciso continuar buscando melhorias para o sistema eleitoral.”

*Estadão Conteúdo