O ex-atacante Juti faz parte da história do futebol catarinense. Em 1975, foi o autor, de cabeça, do gol do título do Avaí sobre o Figueirense na decisão do Campeonato Catarinense. Só que hoje, aos 69 anos, ele mora em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e está em dificuldades financeiras e de saúde – uma de suas pernas foi amputada. 

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Durante o Estádio CBN, na CBN Diário, desta segunda-feira (29), ao ser indagado por Roberto Alves sobre sua situação – Juti disse que considera que o jornalista “foi um pai” para ele no futebol -, o ídolo do Leão se emocionou ao agradecer pelo apoio que vem recebendo de amigos e através das campanhas de solidariedade criadas para ajudá-lo. 

Vivi de novo – ex-atacante Juti, campeão estadual pelo Avaí em 1975 

Juti sofreu a amputação após complicações por uma ferida no pé. Segundo o ex-atleta, por ser fumante, isso acabou prejudicando ainda mais. O problema é que ele está agora com problemas na outra perna, e deve passar por procedimento cirúrgico nos próximos dias em um hospital de Porto Alegre.

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– Fiz todos os exames, e os médicos se prontificaram que eu vou fazer a cirurgia em oito a dez dias. Eu tinha propostas para trabalhar em clubes, mas não dá, não consigo caminhar. Estou com medo, porque é um cirurgia de risco, mas vou enfrentar – declarou o ex-atacante do Leão. 

O Avaí anunciou que está auxiliando Juti, através do presidente Francisco Batistotti, com uma ajuda de custo. O clube já havia colaborado ano passado para a aquisição de uma prótese. 

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A campanha para ajudá-lo conta com um pix solidário (tranferêrncia bancária rápida feita pelo telefone celular) pelo código 179.782.549-68, em nome do Juarez dos Santos (nome do ex-jogador). Também foi lançada uma vaquinha virtual que, até a manhã desta terça-feira (30), chegou a pouco mais da metade da quantia de R$ 9 mil, meta prevista para ser atingida em, pelo menos, 24 dias. 

Ouça o Estádio CBN desta segunda-feira (29), na integra

Sobre sua carreira no futebol profissional, Juti revelou que quase foi dispensando pelo clube em 1974. No ano seguinte, além de campeão estadual, foi artilheiro do Leão no Campeonato Catarinense, com 28 gols. Pela cabeleira que ostentava na época, ganhou o apelido de “Capacete”. 

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– Eu tive um “maestro” do meu lado, o Zenom. E o Balduíno, que “escondia” a bola – declarou Juti, em recordação a alguns dos craques daquele time de 1975. 

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Em 1977, Juti também vestiu a camisa do Figueira. O ex-atacante atuou também por times como Guarani-SP, Ceará e Caxias. 

Juti ex-jogador do Avaí na Ressacada
Juti em visita à Ressacada em 2016 (Foto: Arquivo/Avaí FC)

A atração especial, exibida na CBN Diário na última segunda-feira do mês, foi apresentada por Roberto Alves, Salles Jr. e Kadu Reis, no 740 AM, 91.3 FM e plataformas dgitais.

> Clique e assista o vídeo do programa no Facebook da CBN Diário

O Estádio CBN conta com a parceria do Fort Atacadista, Energiluz e Piemonte Miragio Cacupé.

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