Santa Catarina terminou a campanha de vacinação contra poliomielite na sexta-feira (14) com 38,81% de crianças de 1 a 4 anos vacinadas. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), a meta era vacinar 95% do público-alvo durante o período da campanha. 

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Santa Catarina pelo WhatsApp

Desde o dia 27 de maio, data do início da campanha, foram aplicadas 150.717 doses da vacina oral contra a poliomielite (VOP), em um público-alvo de 388.270 crianças. Com relação às doses da vacina inativada (VIP), foram aplicadas 14.125 em crianças menores de 1 ano de idade que estavam com o esquema primário incompleto. 

De acordo com a Dive, a vacina VIP é administrada em um esquema de três doses, sendo a primeira dose aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses. Os dados da vacinação neste ano ainda podem sofrer alterações. 

A gerente de imunização da DIVE, Arieli Schiessl Fialho, destaca que a vacina contra a poliomielite é uma vacina de rotina, sendo ofertada gratuitamente durante todo o ano nos postos de vacinação do Estado. 

Continua depois da publicidade

O objetivo da campanha, segundo ela, era resgatar crianças não imunizadas ou com a caderneta incompleta, além de reforçar a proteção daquelas já vacinadas, com a vacina de gotinha, a fim de evitar a reintrodução da doença em Santa Catarina.

Com o fim da Campanha, as doses permanecem disponíveis nos postos de saúde de todo o Estado para a vacinação de rotina.

O que quer dizer que a VOP deixa de ser aplicada de forma indiscriminada em todas as crianças de 1 até 4 anos e passa a ser administrada somente como doses de reforço nas idades recomendadas, de 1 ano e 3 meses e 4 anos. A vacina VIP continua sendo aplicada no mesmo esquema de três doses. 

Índices de vacinação contra a poliomielite em SC nos últimos anos

  • 2018 – 94,59%
  • 2019 – 93,68%
  • 2020 – 88,70%
  • 2021-  83,76%
  • 2022 – 87,31%
  • 2023 – 90,36%

Continua depois da publicidade

O que é a poliomielite

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença grave, contagiosa, que tem como característica a paralisia nos membros inferiores de forma irreversível. A pessoa infectada pelo vírus que causa a doença deve ser hospitalizada para tratar os sintomas, mas não há tratamento específico para a poliomielite. A vacinação é a única forma de prevenção.

Leia mais

Com aumento de casos no Brasil, coqueluche volta a preocupar

“Dá até para reverter doenças”, diz diretora em SC do Colégio de Medicina do Estilo de Vida

Aumento de casos da febre do oropouche, a doença do maruim, levanta alerta em SC