A campanha de vacinação contra a Influenza irá ocorrer entre os dias 10 de abril e 31 de maio neste ano em Santa Catarina. Cerca de 1,8 milhão de catarinenses deverão ir até as unidades de saúde garantir a imunização gratuitamente. A meta, de acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, é vacinar 90% do público-alvo da campanha.
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Cada público terá um período específico dentro desta data. O dia de mobilização, conhecido como Dia D, deve ocorrer no dia 4 de maio.
Para este ano, há novidades conforme a Dive. A primeira delas é em relação à faixa etária das crianças, que foi estendida para 6 anos incompletos — até 5 anos, 11 meses e 29 dias. São esperadas em torno de 442 mil crianças imunizadas durante a campanha, correspondente a 23,6% do total. No ano passado, a campanha era voltada para crianças com menos de 5 anos.
Além disso, paralelamente à vacinação da gripe em Santa Catarina irá ocorrer também a intensificação da vacina contra o tétano com o intuito de atualizar a carteira de vacinação de crianças e gestantes.
Confira as datas para cada público em SC:
A campanha no Estado iniciará cinco dias antes do calendário nacional.
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• Entre 10 e 19 de abril: a mobilização contra a Influenza será destinada às crianças, gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz recentemente e se encontram em período de pós-parto).
• A partir de 22 de abril: todos os grupos prioritários poderão se vacinar a partir desta data. Neste período, é recomendada também a atualização da Caderneta de Vacinação da criança, da gestante e da puérpera que não compareceram no período inicial da campanha.
Quem precisa se vacinar contra a Influenza?
Saiba qual é o público-alvo da campanha de vacinação:
• Crianças:
Com idade entre seis meses de vida e 6 anos incompletos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias): todas as crianças que receberam uma ou duas doses da vacina influenza sazonal em 2018, devem receber apenas uma dose em 2019. Para as crianças de seis meses a menores de 9 anos de idade que serão vacinadas pela primeira vez, a aplicação deve ser feira em duas doses, de modo que a segunda dose deve ser agendada para 30 dias após a primeira.
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• Gestantes e puérperas:
Mulheres grávidas em qualquer idade gestacional devem tomar a vacina. Mulheres que dera a luz recentemente, no período de até 45 dias após o parto, também devem se imunizar. Esse grupo deve apresentar um documento que comprove a gestação, como certidão de nascimento do bebê, cartão da gestante ou um documento do hospital onde ocorreu o parto.
• Trabalhador da área de saúde:
Todos os funcionários da área da saúde dos serviços públicos e privados fazem parte do público alvo da campanha. São eles: trabalhadores que atuam na atenção básica e estratégia da saúde da família; agentes de endemias; funcionários de pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica; pediatria; obstetrícia; pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influenza; e unidades de terapia intensiva;
Trabalhadores de saúde que exercem atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza, incluindo recepcionistas, funcionários responsáveis pela limpeza, seguranças, motoristas de ambulâncias das unidades, equipes de laboratório responsáveis pelos diagnósticos e profissionais que atuam na vigilância epidemiológica, entre outros devem apresentar a carteira de identificação profissional na hora da imunização.
• Professores:
Todos os professores das escolas públicas e privadas têm direito à vacina.
• Povos indígenas:
Toda a população indígena, com idade a partir dos seis meses de vida, também precisam se imunizar. Conforme informe da Dive, a programação será articulada entre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Secretaria de Atenção a Saúde Indígena (SESAI).
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• Idosos:
Para serem imunizadas, pessoas com 60 anos ou mais de idade deverão apresentar um documento que comprove a idade.
• Adolescentes e jovens com idade entre 12 e 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional:
As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou correlatos) devem se planejar para garantir a imunização deste público conforme previsto no Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário.
• Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais:
Para este público, será necessária a apresentação de uma prescrição médica que especifique o motivo da indicação da vacina.
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Doadores de sangue que tomarem a vacina contra a Influenza devem aguardar 48 horas após a aplicação da dose para doar sangue.
Transmissão
Como a transmissão deste vírus acontece principalmente por meio do contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados por secreções, lugares fechados e semifechados, como creches, escolas, transporte coletivo, aviões e navios são propícios para a contaminação.
Por isso a importância de garantir a imunização, já que são ambientes com grande circulação de pessoas e locais inevitáveis de se estar.
Vacinação contra o tétano
Em paralelo à Campanha de Vacinação contra a Influenza, a vacinação contra o tétano será intensificada no Estado. Pessoas maiores de 7 anos devem se vacinar contra o tétano e a difteria. Já no caso das crianças e gestantes, além do tétano, a dose deve ser contra a difteria e a coqueluche para crianças e gestantes (dTpa).
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De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, o tétano acidental tem sido considerado um importante problema de saúde pública no Estado. Em 2018, três pessoas morreram vítimas desta doença, em um total de 14 casos confirmados.
"Apesar da baixa incidência, Santa Catarina ainda mantém a média de casos ao longo dos anos, com oscilações nas taxas de letalidade" afirmou a Dive por meio de um informe técnico.