Como explicar a sigla LGBTQIA+ para as crianças? Esse é o tema da nova campanha do Burger King, relativa ao Mês do Orgulho LGBTQIA+. A campanha foi ao ar nesta quinta-feira (24), e despertou polêmica: até a postagem desta matéria, o vídeo no YouTube já acumulava cerca de 34 mil descurtidas, contra cerca de 30 mil curtidas.

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Na campanha “Como explicar?”, assinada pela agência David, crianças aparecem ao lado de seus pais, mães ou responsáveis, falando o que pensam sobre a comunidade LGBTQIA+. As perguntas foram feitas por profissionais, e as respostas são espontâneas, sem roteiro.

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“É quando um menino gosta de um menino”, responde um dos participantes. Outra menina afirma que conhece pessoas trans, gays, lésbicas, e que todas frequentam sua casa. Outra garota conta: “Eu nunca tive uma madrasta; só quando a mamãe falou pra mim que ela namorava com ela, aí que eu percebi que eu tinha uma madrasta.”

A campanha foi criada em parceria com especialistas em psicologia e diversidade; e inclui também o lançamento de uma cartilha com dicas e instruções para pessoas que desejam se aprofundar no tema, elaborada em parceria com a ONG Mães Pela Diversidade.

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No YouTube, além das curtidas e descurtidas, dadas por quem apoia ou critica a temática da campanha, há diversos comentários declarando ódio ao Burger King e citando trechos bíblicos. “Repúdio ao BK, eu vou evitar de todas as formas comer lá!”, diz um comentário. “Uma coisa é falar que o público LGBT+ é bem-vindo, outra coisa é querer ensinar isso para as crianças.” Outro usuário escreveu: “Isso é uma afronta aos princípios bíblicos e da família, crianças deve se socializar com ensinamentos de princípios.”

“Uma vergonha, deixem nossas crianças crescerem em paz, PATIFES”, escreveu outro; enquanto outra usuária postou: “Não deveriam envolver crianças nisso. Ensino meus filhos a respeitarem, mas jamais a irem contra os princípios de Deus. Fiquei chocada! Muito triste.” “Parabéns, Burger King, acabam de provar que querem definitivamente corromper a família, princípios morais e éticos que DEVEM ser preservados”, diz outro comentário.

Veja a campanha do Burger King abaixo:

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