Os casos de feminicídio têm aumentado em Santa Catarina e no Mundo, por isso a campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres" tem uma programação com diversos eventos e debates em Florianópolis e em outros 150 países, conforme explica Roseli Pereira, coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura da Capital.
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— É uma programação construída com todas as mulheres e os grupos organizados de Florianópolis, seja da sociedade civil ou governamental, juntamente também Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres. Hoje em especial é o dia internacional da violência contra as mulheres que acontece simultaneamente em 150 países e Florianópolis também está realizando várias ações — disse em entrevista para Mário Motta no Notícia na Manhã.
Combater a violência contra as mulheres é uma luta diária e que pode ser comunicada às autoridades competentes, segundo a coordenadora.
— A violência começa com agressão física, um puxão de cabelo, um tapa. Em caso de violência, nós temos a Delegacia da Mulher (na Agronômica), onde a vítima pode procurar o serviço, registrar o BO e aí tomar os procedimentos corretos. Em caso de acolhimento, nós temos a nossa casa de passagem para atendimento das mulheres e temos também o CREMV (Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência ), ao lado da Delegacia da Mulher, onde nós temos psicóloga, assistentes sociais e educadoras todas com a o perfil específico para o atendimento e encaminhamento desta mulher em situação de violência.
Eventos nesta terça-feira, dia 26
Espaço Cultural Gênero e Diversidade – na UFSC
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16h — Educação sexual integral e aborto legal: afetos e experiência desde a Argentina.
Escola Jovem do Sul da Ilha — ao lado TIRIO
19h —- O Fórum Suprapartidário de Mulheres de SC estará participando da programação dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.