A prisão domiciliar do caminhoneiro bolsonarista Zé Trovão foi revogada nesta segunda-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O magistrado autorizou o uso de tornozeleira eletrônica por parte do investigado. Outras sanções também foram definidas, como a proibição do uso de redes sociais e do contato com outros envolvidos na investigação. Os advogados de defesa comemoraram a decisão.

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O que levou Zé Trovão, o caminhoneiro bolsonarista, à prisão

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Zé Trovão é investigado no âmbito do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos. O militante ficou famoso por vídeos em que proferiu ofensas aos ministros do STF e incentivou a população a participar dos atos golpistas do 7 de setembro.

A prisão de Zé Trovão foi decretada ainda no dia 3 de setembro do ano passado, pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Deputados bolsonaristas, como Carla Zambelli (PSL-SP), entraram com pedido de habeas corpus ao caminhoneiro, que foi rejeitado.

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Ele então ficou foragido no exterior até o dia 26 de outubro, quando se entregou à Polícia Federal em Joinville, no Norte de SC.

Leia a nota de advogados de Zé Trovão

“Atendendo pedido feito pelos advogados Elias Mattar Assad e Thaise Mattar Assad, o Ministro Alexandre de Moraes revogou prisão domiciliar anteriormente imposta ao Sr. Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão.

O despacho liberatório é datado desta segunda-feira (14/02/2022), com intimação da defesa apenas na tarde desta terça-feira (15/02/2022).

O Ministro Alexandre de Moraes deferiu o pedido da defesa, revogando a prisão preventiva, mantendo o uso de tornozeleira entre restrições de uso de redes sociais e comunicação com os demais investigados.”

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