Uma fila de cinco quilômetros de caminhões estacionados no acostamento se formou na avenida Marieta Konder Bornhausen, que dá acesso ao Centro de Imbituba, no Sul do Estado. Desde a semana passada, os motoristas aguardam para descarregar a soja que trouxeram do Mato Grosso em uma das empresas de armazenagem nas mediações do Porto de Imbituba.

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De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) da região, a situação é caótica e ainda são esperados 250 caminhões.

O presidente do porto, Rogério Pupu, afirma que as mudanças na gestão do terminal, que hoje é de responsabilidade do governo do Estado, aumentaram a capacidade do porto. Segundo ele, janeiro e fevereiro deste ano registraram um fluxo 51% maior de carga e descarga do que o mesmo período do ano passado.

Além do aumento da capacidade do porto, houve o recesso de Carnaval no país. Rogério explica que os dias em que os caminhões deixaram de descarregar no feriado provocaram o acúmulo de descarga em março.

Devido a protestos dos caminhoneiros e da população de Imbituba, o presidente afirma que às 18h desta segunda-feira haverá uma reunião com a Polícia Militar e outras entidades para tentar solucionar o problema.

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– Lutamos tanto para desenvolver o porto. Agora queremos ter uma atitude proativa para que o aumento de movimentação não cause mais transtornos – disse Pupu.