A criatividade é hoje elemento essencial para qualquer empresa que queira oferecer produtos e serviços inovadores a seus clientes. O processo, porém, não é tão simples. O produto da criatividade sofre a influência de muitos fatores. Segundo o consultor David Escobar, da 4C Innovation, empresa de Joinville que aposta na inovação como ramo de negócio, as pequenas e médias empresas (PME) levam vantagem.
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– Elas podem implantar a inovação mais rapidamente do que as grandes. O processo de aprovação nas grandes empresas é muito longo – afirma
Entre os países, o nível de criatividade também apresenta variações. O Brasil está em 29º lugar, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Martin Prosperity, do Canadá, no meio do ano. O Índice Global de Criatividade 2015 (em inglês, Global Creativity Index – GCI) coloca a Austrália na liderança do ranking.
No total, 139 nações foram pesquisadas pela instituição ligada à Universidade de Toronto, no Canadá. O critério utilizado para definir o índice levou em conta uma composição da pontuação de três elementos associados ao desenvolvimento econômico, os chamados três “Ts”: tecnologia, talento e tolerância.
Na área da tecnologia, que tem como um dos aspectos avaliados o número de patentes, a Coreia do Sul é a primeira colocada. O país é responsável por 3.606 pedidos de patentes para cada 1 milhão de pessoas.
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No quesito talento, a Austrália é a melhor. Nele, foram avaliadas questões como a participação de adultos no ensino superior e a força de trabalho em áreas criativas como ciência e tecnologia, engenharias, artes, cultura, entretenimento, negócios e gestão, entre outras.
Para fechar, no quesito tolerância, o Canadá é o melhor. Os pesquisadores explicam que os lugares que são abertos para novas ideias tendem a atrair pessoas criativas ao redor do mundo que oferecem uma vantagem na geração de inovações e startups. Nesse sentido, a medida de tolerância é formada pela participação de pessoas que afirmam ser suas cidades um bom lugar para integrar minorias étnicas, raciais e homossexuais.

O estudo também associou os resultados do índice final de criatividade ao desenvolvimento econômico, competitividade e prosperidade de cada país e identificou que as nações com maior pontuação também apresentavam nível mais elevado de produtividade, competitividade, empreendedorismo, PIB per capita e desenvolvimento humano. O mesmo ocorreu com as nações mais urbanizadas e igualitárias que tiveram pontuação mais alta no índice de criatividade.
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Brasil é o 3º na América do Sul
Se quiser se aproximar dos países mais bem ranqueados, o Brasil terá um longo caminho a percorrer. Atualmente, ocupa o 29º lugar no mundo e o terceiro na América do Sul. No continente, perde para os vizinhos Uruguai e Argentina, que estão, respectivamente, em 26º e 27º lugares. Tanto o Uruguai quanto a Argentina se destacam no quesito tolerância.
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