De trás para frente. O caminho do Avaí para se recuperar no Brasileirão e escalar a tabela de classificação é o mesmo para que a equipe consiga encontrar a primeira vitória e outras. É que a defesa azurra vai bem, tem número parecido com a de times que está na briga pelas primeira colocações. O problema está no setor ofensivo. Enquanto a retaguarda do Leão tem a mesma quantidade de gols sofridos do Flamengo, o ataque só não é o pior porque o CSA anotou um tento a menos até agora.
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– Até o meio o time evolui bem. Temos que arrumar o último terço – admite o técnico Geninho.
Em oito jogos o Avaí só conseguiu balançar a rede quatro vezes, sempre com um gol – nas derrotas por 2 a 1 para o Atlético-MG e Ceará e os empates em 1 a 1 com o Grêmio e Vasco. Os azurras têm o segundo pior ataque, na frente apenas do CSA, que marcou três vezes. O Leão ainda não conseguiu encontrar um goleador. A autoria é dividida com três jogadores (Brenner, Brizuela e Daniel Amorim) e um foi contra. Por isso, vai a mercado.
– Estamos vendo, a diretoria está procurando. Não adianta trazer por trazer, para ser reserva do que já temos. Aí é gastar dinheiro. Tem que vir alguém para vir e assumir o posto de titular e resolver o problema. Custa caro no mercado, jogador vale uma fortuna, todo mundo quer – contou o treinador.
Na retaguarda, a situação é diferente. O Avaí sofreu nove gols, a mesma quantidade do Flamengo. No Campeonato Brasileiro de defesas, o Leão é o 10º. Somente neste quesito está na frente do terceiro colocado Atlético-MG, que sofreu um a mais. Por isso que a reação azurra no Brasileirão terá de ocorrer de trás para frente.
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Defesa e ataque
10ª defesa
9 gols sofridos
(empatado com Flamengo)
19º ataque
4 gols marcados
(um a mais que CSA)