Marcos Antonio de souza, 37 anos, olhava boquiaberto para o seu caminhão, na manhã desta sexta-feira. O motorista saiu de sua casa, em Palhoça, na Grande Florianópolis, às 4h para buscar uma carga de cimento em Itajaí. Dez minutos depois ele chutava a janela de vidro para sair de dentro da cabine do veículo, que tombou na BR-101.

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O motorista perdeu o controle do caminhão no km 203 da rodovia e acabou caindo na via marginal em um voo de cinco metros de altura. Souza não sofre nenhum arranhão.

– Deu tempo só de fechar os olhos. A pista estava molhada e depois de um solavanco não vi mais nada. O teto ficou no chão – contou.

Ele diz que já cruzou o Brasil transportando cargas e que este foi seu primeiro acidente. Em frente ao local onde o veículo capotou fica o depósito da Casan, que por diversas vezes já teve que reconstruir o alambrado. Ali é um local onde ocorrem acidentes constantemente. Até uma parada de ônibus foi retirada em função do perigo que o local representa.

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A policial Juliana Baima, da Polícia Rodoviária Federal, disse que a instalação de um guard rail poderia amenizar o problema. Apenas no dia 31, a PRF atendeu dois acidentes no km 203, quase ao mesmo tempo.

O trecho entre Curitiba e Pallhoça está sob a administração da Autopista Litoral Sul. A concessionária é responsável por investimentos, manutenção e sistema de segurança, já que o veículo paga pedágio para trafegar pela estrada.

Conforme a assessoria de imprensa, até o final da tarde desta sexta-feira a empresa deve se manifestar sobre a instalação de uma sinalização mais ostensiva ou implantação de guard rail no km 203, no bairro Barreiros, São José.

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