Camila Comin, única brasileira a se classificar para as finais da etapa da Bélgica da Copa do Mundo de Ginástica, foi a nona colocada na decisão das barras assimétricas. A prova foi realizada neste domingo, em Gent.
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Sem nunca ter competido sob a nova regulamentação de contagem de pontos, a ginasta paulista optou por uma série de exercícios de alto grau de dificuldade. A seqüência complicada implicou em pequenos erros de execução e Camila, depois de cravar a saída do aparelho, recebeu nota 13.550.
A brasileira teve melhor sorte na etapa classificatória, onde conseguiu o sétimo lugar. Apresentando os mesmos movimentos, Camila passou às finais com média 14.150.
A medalha de ouro das barras assimétricas ficou com a chinesa Ya Li. Com uma série difícil e muito bem executada, Li somou 15.725 pontos. Diferença elevada em relação a nota da segunda colocada, a russa Svetlana Klyukina, que recebeu 14.800. O degrau mais baixo do pódio ficou com a espanhola Tânia Gener, que obteve 14.775.
Camila Comin também disputou as eliminatórias da trave. No entanto, fora de sua especialidade, não conseguiu ficar entre as oito melhores. Com uma nota de dificuldade relativamente baixa, foi a 12ª colocada, com 14.100 pontos.
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O Brasil ainda teve outra representante na competição. A gaúcha Juliana Santos, estreante em torneios internacionais. A etapa da Bélgica serviu de teste para a atleta do Grêmio Náutico União, que briga por um lugar na equipe comandada pelo ucraniano Oleg Ostapenko. Em Gent, ela disputou as eliminatórias da trave e do solo. Foi 19ª colocada nos dois aparelhos.
Daiane dos Santos, Laís Souza e Daniele Hypólito, principais estrelas da seleçao permanente, não participaram da competição, mas estão confirmadas na delegação que disputará a etapa de Moscou de 23 a 25 deste mês.