A câmera de monitoramento reinstalada no Parque Poliesportivo do Bairro Cordeiros, em Itajaí, é a primeira no Estado a ter uma proteção extra contra o vandalismo. O equipamento recebeu uma caixa especial, feita em policarbonato, que diminuiu a exposição da câmera aos estragos. Desde que foi instalado, em junho de 2011, o aparelho foi alvo de depredação por três vezes – duas delas, a tiros.
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Além de receber a caixa protetora, a câmera foi reinstalada em um poste com quase o dobro da altura normal. Enquanto o padrão de montagem dos equipamentos prevê que elas estejam a seis metros do chão, a do parque está a uma altura de 11 metros.
– Não é o ideal para o monitoramento, mas é o necessário para preservação da câmera – diz Wilian Gervasi, responsável pela Coordenadoria de Trânsito de Itajaí (Codetran).
O equipamento de videomonitoramento foi instalado no local para aumentar a segurança e coibir o tráfico e o uso de drogas no parque poliesportivo – o que, segundo Gervasi, fica prejudicado sem a câmera.
– Quando a câmera não está funcionando, o tráfico e o uso de drogas imperam no local – afirma.
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Custos
A expectativa é que a segurança extra consiga garantir a integridade do equipamento. De acordo com o coordenador Estadual de Videomonitoramento, tenente-coronel Vânio Luiz Dalmarco, os pontos de monitoramento, que incluem câmeras, postes e transmissores, custam cerca de R$ 9 mil. A caixa reforçada aumenta o valor em R$ 2,5 mil.
Em Itajaí, as imagens captadas pelas câmeras são monitoradas no 1º Batalhão da Polícia Militar por policiais e agentes de trânsito. A cidade tem ao todo 56 câmeras, todas instaladas nos últimos cinco anos. Pelo menos 15 trocas já foram feitas, por conta de acidentes ou vandalismo.