Restou o silêncio. A derrota por 2 a 1 para o Juventus, na noite desta quarta-feira, em pleno Estádio Roberto Santos Garcia, o Robertão, fez os jogadores do Camboriú saírem em disparada para o vestiário. Autor do único gol do Tricolor, Alexandre Piccinini resumiu.

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– Não tem o que fazer. O negócio é manter a cabeça no lugar.

O Camboriú começou o jogo repetindo os erros defensivos da estreia em Criciúma. O Juventus resolveu apostar em uma postura ofensiva e tomou conta dos minutos iniciais. Foram pelo menos duas chances de gol do time jaraguaense. Só em chutes de longe é que os donos da casa conseguiam chegar na meta adversária.

A coisa ficou pior quando Lourival foi derrubado na área aos 15 minutos, em um lance, no mínimo, discutível. O próprio atacante cobrou e fez 1 a 0 para os visitantes. O gol parece ter acordado o Camboriú, que criou pelo menos duas chances boas de gol. Na melhor delas, o chute de Sharlei passou a centímetros do poste direito de Wanderson.

A boa atuação do fim do primeiro tempo até animou a torcida que praticamente lotou a arquibancada do Robertão. Só que Max deu um banho de água fria. Logo aos dois minutos ele foi lançado na direita e tocou na saída de Renan Rinaldi para fazer 2 a 0.

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Foi a deixa para o Moleque Travesso se retrair e aguardar o contra-ataque. O Camboriú foi para cima e dominou o restante do jogo. Descontou de pênalti (ainda mais duvidoso que o primeiro) com Alexandre Piccinini, aos 12 minutos, e pressionou. Pressionou e pressionou. Mas nem assim conseguiu a primeira vitória. O jeito é tentar buscar os primeiros pontos no domingo, contra o Guarani, em Palhoça.

FICHA TÉCNICA

CAMBORIÚ

Renan Rinaldi; Alex Albert, Rodrigão, Carlão e Willian Dorneles; Gesiel (Pereira), Willian Feijó (Genilson), Alexandre Piccinini e Diego Jardel (Clênio); Leonardo e Sharlei

Técnico: Suca

JUVENTUS

Wanderson; Paulinho, Paganelli, Peixoto e Crasso; Anderson Pedra, Mazinho, Nego (Cícero) e Max; Leandrinho e Lourival (Kiko, depois Giso)

Técnico: Pingo