Se depender do desejo dos vereadores, o orçamento da Prefeitura para o primeiro ano do governo Udo Döhler (PMDB) terá R$ 20,4 milhões em emendas. É pouco perto do R$ 1,9 bilhão estimado para girar na Prefeitura em 2013, mas as modificações tiram recursos de áreas como as secretarias de Administração, Planejamento e até Fundação Cultural para colocá-los em obras como pavimentações de ruas, por exemplo.

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As 49 emendas sugeridas ainda têm de passar por revisão. Técnicos já informaram que há valores muito elevados e que tiram dinheiro de áreas que não podem ser mexidas. O trabalho será feito até que a lei orçamentária vá à votação em plenário.

O vereador Patrício Destro (PSD), presidente da Comissão de Finanças, foi quem mais sugeriu emendas: 25, num total de R$ 5,19 milhões. A maioria delas é para pavimentação de ruas na zona Oeste, onde o vereador mora.

Em valores, porém, quem mais sugeriu modificações foi James Schroeder (PDT): R$ 8,4 milhões em 13 emendas, a maioria para construção de creches. Patrício disse que as emendas são uma tentativa de atender a pedidos da comunidade.

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– Pode não ter dinheiro para executá-las, mas, se aprovadas, pelo menos estarão no orçamento, o que é uma forma a mais de cobrar que essas obras sejam feitas -, disse.

Atendendo a um pedido de entidades empresariais e turísticas e de olho na Copa das Confederações, no ano que vem, e a Copa do Mundo, em 2014, duas emendas num total de R$ 4 milhões foram sugeridas para a Fundação Turística.

Uma emenda de R$ 2 milhões diz respeito ao orçamento do município e pode render polêmica. Se não sofrer alteração, ela tira dinheiro da manutenção ruas da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) para colocar na Fundação Turística. Outros R$ 2 milhões são de uma emenda que propõe o uso das sobras de 2013 para o turismo.

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