A Câmara de Vereadores de Joinville resolveu recorrer a ajuda externa para resolver as questões urbanísticas da Estrada da Ilha, na zona Norte.
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Sem entendimento em pontos cruciais da área rural de transição (ART) que deve definir a região, os vereadores da Comissão de Urbanismo e de Legislação pediram a contratação de uma consultoria de arquitetos e urbanistas de fora da cidade para fazer um plano de desenvolvimento.
Segundo o presidente da casa, Odir Nunes (PSD), nos próximos dias será aberta licitação para a escolha da empresa. O processo de contratação pausará o debate.
A necessidade de ajuda externa se deve à dificuldade em resolver impasses como o tamanho do lote mínimo na Estrada da Ilha. Nesta quarta, durante a reunião, os vereadores gostariam de manter em 600 m², enquanto a Associação de Moradores da Estrada da Ilha (Amei) sugeria 1.250 m². O projeto original propunha 2,5 mil m².
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– Precisamos ter certeza do que fazer com o local, para que sirva de referência ao restante da cidade. Uma empresa de fora de Joinville não terá interesses claros e poderá nos auxiliar melhor -, enfatiza Lauro Kalfels (PSDB), presidente da comissão. Com a consultoria (que será apenas para a ART da Estrada da Ilha), vereadores terão vários pareceres antes de votar um projeto – o Instituto de Planejamento Urbano (Ippuj) e o Conselho da Cidade darão futuros pareceres sobre modificações urbanísticas.
– O estudo será apenas para aquela região, que detém o cinturão verde de Joinville e, por ser independente, poderá nos ajudar a formatar um novo modelo de desenvolvimento para o local -, alega Tânia Eberhardt (PMDB), presidente da Comissão de Legislação.
Os projetos que modificavam a Lei do Macrozoneamento e a antiga lei de ordenamento territorial serão encaminhados ao Conselho da Cidade – que precisa ser formado – para ficar à espera de parecer.
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Embora considere a consultoria boa saída, Ivandir Hardt, presidente da Amei, enviou ofício com críticas à casa.
– A comunidade está bastante confusa com tantas e tão repentinas manobras e tentativas de mudanças nas leis de zoneamento -, defende o documento.