A Câmara de Vereadores trabalha com uma previsão de orçamento de R$ 29,8 milhões em 2016 – um crescimento de 13,3% em relação à estimativa inicial de receitas para o exercício deste ano.

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Toda a verba vem da prefeitura, que faz transferências financeiras ao Legislativo. A quantia é superior, por exemplo, às receitas previstas pelo Seterb. A autarquia, responsável pela fiscalização do trânsito e do transporte público da cidade, conta inicialmente com orçamento de R$ 28,4 milhões.

De acordo com o presidente da Câmara, Mário Hildebrandt (PSB), parte do recurso será utilizada para custear os gastos com a folha de pagamento que, além da inflação, foi reajustada em mais 1%. Além disso, cerca de 40 servidores completarão o triênio e receberão um reajuste em suas folhas de 3%. Hildebrandt estima crescimento na folha de cerca de 12%. Além disso, a Casa precisará alugar câmeras para implantar a TV Digital, que terá 24 horas de programação em Blumenau.

As sobras devem ser economizadas para a compra ou construção da nova sede do Legislativo blumenauense. Por enquanto, a Câmara, segundo Hildebrandt, estuda maneiras de reduzir gastos, negociando contratos de limpeza e vigilância e cortando verbas dos gabinetes dos vereadores e telefonia móvel.

– O crescimento do repasse é normal e acontece com base na receita corrente líquida do município. Se cai a arrecadação em 2016, a Câmara começará a sentir os efeitos da crise somente em 2017 ou 2018 – afirma o presidente do Legislativo.

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