A Câmara de Vereadores de Florianópolis cancelou parte do aditivo contratual que previa mais cinco funcionários para a casa, entre eles dois garçons, publicado no Diário Oficial do Município no dia 23 de fevereiro.
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Como o DC retratou em reportagem no dia 3 de março, o valor do contrato com a prestadora de serviços Orbenk sairia de de R$ 82.373,94 ao mês para R$ R$ 102.967,43. Assim, o legislativo iria gastar R$247 mil a mais por ano apenas por conta do aditivo.
Nesta segunda-feira, o Jornal do Almoço noticiou o cancelamento de parte do aditivo, o que diz respeito à contratação dos dois garçons.
O Observatório Social, entidade que fiscaliza gastos públicos, em Florianópolis, chegou a protocolar um pedido de justificativa por parte da Casa para o ajuste contratual, mas não chegou a receber resposta.
Questionada, a Câmara não esclareceu quanto será cortado do contrato por conta da revisão do aditivo.
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Em fevereiro, uma outra matéria do DC mostrou que a Câmara de Florianópolis é a terceira mais cara das capitais brasileiras e que tem um quadro de funcionários inchado quando comparado a outras casas legislativas.
Com a palavra, a Câmara
Em nota enviada ao DC o legislativo argumenta que vem enxugando gastos.
“A atual gestão da Câmara Municipal está, desde o início de seu mandato, em janeiro deste ano, fazendo uma revisão de todos os contratos da Casa, a fim de identificar oportunidades de otimização dos recursos disponíveis e economia. Em 2017, está prevista uma redução nas despesas na ordem de mais de R$ 400 mil (R$ 417.876,00) pelo Legislativo municipal. A reavaliação do aditivo, que prevê a contratação de serviços terceirizados (uma vez que não é possível haver desvio de função) também faz parte desse contexto maior, que inclui cortes em aluguel, condomínio, celular, honrarias e verba indenizatória.”