As verbas que custeiam as despesas da Câmara, que gastou R$ 14,29 milhões de janeiro a agosto deste ano, um crescimento de 10,65% em relação ao mesmo período do ano passado, vêm da Prefeitura. Entre janeiro e agosto, o Legislativo recebeu R$ 17,53 milhões em transferências do Executivo – valor suficiente para cobrir os R$ 14,29 milhões de gastos, com sobras de R$ 3,24 milhões.
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São repassados R$ 2.191.250 por mês. Este valor é referente a até 6% de um rol de receitas calculadas sobre o exercício anterior. Ou seja, em 2015 a Câmara está recebendo uma quantidade de recursos que teve como base as arrecadações de 2014, de acordo com a prefeitura. Como as previsões para este ano indicam queda nas receitas dos cofres públicos, o Legislativo deve trabalhar com um orçamento mais enxuto no ano que vem.
O presidente da Casa, Mário Hildebrandt (PSB), garante que trabalha para otimizar os recursos disponíveis. Diz que já extinguiu setores, realocou profissionais e que não pretende chamar novos servidores. Hildebrandt ainda explica que foi criada uma comissão de profissionais para avaliar os gastos da Câmara e apontar setores que poderão receber cortes. Ele pretende economizar neste ano cerca de R$ 10 mil só com combustível – foi criado um limite de gastos por vereador -, além de R$ 15 mil em despesas com Correios.
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