O Brasil precisa ter planos de contingência para casos de ocorrência de doenças infecciosas em rebanhos. O alerta é da professora da USP, especialista na área de epidemiologia das doenças infecciosas, Masaio Mizuno Ishizuka.

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— Não existe risco zero. As doenças não respeitam limites de fronteiras — alertou a especialista, em palestra na reunião da Câmara de Desenvolvimento da Agroindústria da FIESC, nesta quinta-feira (27).

Para a docente, programas de controle epidemiológico bem elaborados são fundamentais para a sanidade animal. No entanto, Masaio Mizuno Ishizuka reforçou que tais planos não devem se limitar ao impedimento da entrada de vírus. Por isso, o setor da pecuária precisa ter planos de contingência para o caso de ocorrência de alguma doença.

Os planos de contingência previstos pelo governo catarinense foram apresentados pela diretora técnica da Cidasc, Priscila Maciel, que falou sobre medidas de controle, rastreabilidade e registro de doenças.

Já os representantes Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Felipe da Costa Porto, do Serviço de Insumos Pecuários e Saúde Animal, e Marcio Pinto Ferreira, do setor de Saúde Animal, falaram sobre a retirada da vacina nos estados e Planos de Contingência Regional e Nacional de Sanidade para o período pós-vacina.A Câmara da Agroindústria da FIESC debateu a sanidade animal

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Na abertura do evento o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, Mario Cezar de Aguiar,salientou a importância do setor que é fundamental para a economia Catarinense.