Verão e férias escolares. A dupla perfeita para buscar atividades refrescantes. Quem não vai ao litoral, aproveita nas piscinas. Mas nem tudo é diversão, é preciso cuidado para evitar acidentes. Em julho deste ano, um menino de apenas um ano quase perdeu a vida em Blumenau ao se afogar na piscina da casa do avô.

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Episódios como o dele são mais comuns do que se pensa. Segundo o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, estima-se que ao menos sete mil pessoas morrem afogadas a cada ano no Brasil. Parte destes óbitos é em ambiente residencial e envolve os pequeninos.

Dados de 2017 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático apontam o afogamento como a segunda causa de morte de crianças entre 1 e 9 anos. Aproximadamente 51% desses casos ocorrem em piscinas e em casa.

Confira abaixo oito dicas para evitar acidentes:

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– Mantenha portas de áreas de serviço e banheiros fechadas para que as crianças não acessem áreas com água reservada em tanques ou banheiras.

– Guarde recipientes como baldes e bacias de cabeça para baixo.

– Instale redes de proteção ou grades no entorno de piscinas.

– Não deixe crianças brincando sem supervisão em áreas perto de piscinas, rios ou lagos.

– Evite o uso de boias ou flutuadores, prefira colete salva-vidas.

– Não mantenha brinquedos próximos a piscina. Isto atrai crianças.

– Jamais deixe uma criança sozinha na piscina.

– Após utilizar a piscina, impeça o acesso ao espaço, isolando a área.

Primeiros-socorros:

O subtenente do Corpo de Bombeiros Militar de Blumenau, Dirceu Rodrigues, conversou ensina os procedimentos que devem ser adotados em casos de afogamento em piscinas.