A falta de água já começou a atingir o interior e alguns bairros de Chapecó, o que levou o município a decretar situação e emergência após reunião com a Defesa Civil. De acordo com o prefeito, José Cláudio Caramori, a medida foi tomada para buscar auxílio da Defesa Civil e também alertar a população.
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O alto consumo na área urbana está provocando escassez em alguns bairros, já que a capacidade de tratamento está em 460 litros por segundo e a ampliação da Estação de Tratamento da Casan, que vai ampliar para 560 litros por segundo, ficará pronta apenas no fim do mês, segundo a direção da estatal.
No interior do município, já começou o transporte de água em caminhões-pipa. Conforme a diretora de Serviços Urbanos de Chapecó, Margarete Farezin, são atendidas entre 15 a 20 solicitações por dia. Cada caminhão-pipa leva de sete a oito mil litros por viagem. O secretário de Agricultura do município, Valdir Crestani, disse que há máquinas à disposição dos agricultores para a abrir fontes de água.
A situação também está complicada em Pinhalzinho, onde os rios Ramos e Limeira estão com o nível abaixo em mais de 40% do considerado normal. Dos três milhões de litros consumidos por dia, 1,8 milhão está sendo transportado por caminhões-pipa, do reservatório da Aurora para a estação de tratamento de água da Casan.
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Em São Miguel do Oeste já começou o transporte de água para o interior. As hidrelétricas também estão com os reservatórios baixos. Em Itá, o reservatório está 2,8 metros abaixo do nível normal, com 52% do volume útil para a geração de energia.
No rio Jacutinga, em Concórdia, que é represado pelo lago de Itá, já é possível ver rachaduras nas margens.