Com objetivos diferentes, Chapecoense e Internacional duelam na Arena Condá, palco dos 5 a 0 do ano passado que fizeram o colorado gaúcho repensar o futuro. A confirmação da permanência na Série A, a briga para conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana 2016 e o fim de um jejum de seis jogos contra o técnico Argel Fucks são alguns dos motivos para a Chapecoense tentar vencer o Inter, a partir das 19h30min, na Arena Condá.
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Já o time colorado precisa dos três pontos para brigar por uma vaga na Taça Libertadores e tentar se recuperar da goleada por 5 a 0 no ano passado, no confronto realizado no dia 9 de outubro de 2014.
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O jogo, aliás, foi lembrando pelos dois clubes nesta semana. O Diário Catarinense traz as lembranças de diretores, jogadores, ex-jogadores e torcedor, sobre a goleada histórica.
Cinco lembranças do 5 a 0
1 Tudo certo – Para o diretor de futebol da Chapecoense, Cadu Gaúcho, a Chapecoense viveu uma noite em que “deu tudo certo”.
– Todas as chances que tivemos nós fizemos – lembrou o dirigente. Mas ele alertou que um placar desses acontece “uma vez na vida, outra na morte” e prevê um jogo com muita dificuldade.
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2 Coletividade x estreia – O torcedor Gimar Piccoli foi acompanhar no treino de ontem. Ele estará no estádio ontem e também esteve nos 5 a 0.
– O que me chamou atenção foi a coletividade do time naquele jogo – lembrou. Piccoli disse que o Inter tinha um time muito forte e ainda teve a estreia de Nilmar. Para este jogo ele aposta num placar mais modesto: 2 a 1.
3 Melhor jogo da vida – Para o ex-jogador da Chapecoense Janga, campeão Catarinense em 1977, a atuação da Chapecoense foi excepcional.
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– A Chapecoense jogou o que nunca jogou na vida – avaliou Janga. O volante, que já havia perdido para o Inter em 1978, com um gol de bicicleta de Falcão, em que alegou ter sofrido falta, disse que a vitória representa o crescimento da Chapecoense, que passou a ser o primeiro time numa terra que antes era dominada pela dupla Grenal.
4 Luxação no dedo e placar inusitado – O goleiro Danilo não poderá atuar na noite de hoje em virtude de um corte num dos joelhos. Mas tem bem viva a lembrança da goleada épica. Danilo lembra que, no início do jogo, quando ainda estava 0x0, defendeu um chute de D’Alessandro e um dedo saiu do lugar.
– Pensei que não iria mais conseguir jogar – lembrou. Graças à intervenção da equipe médica conseguiu continuar no jogo. Depois, fez poucas defesas e viu seus companheiros empilharem gols. – Foi um dia iluminado, é difícil fazer um placar elástico assim contra um time grande – disse.
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5 Gol de pênalti – Aos 41 minutos do segundo tempo, Dida fez pênalti e foi expulso. Foi a última partida do goleiro como titular. Como não dava mais para substituir, o atacante Rafael Moura foi no gol. O meia Camilo foi para a cobrança e converteu.
– Peguei a bola e pensei, se eu errar vão pegar no meu pé para sempre – disse. Agora, Camilo vê que a situação é diferente.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE
Nivaldo, Apodi, Vilson, William Thiego, Dener; Bruno Silva, Cleber Santana, Camilo, Ananias, Túlio de Melo e Maranhão.
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Técnico: Guto Ferreira
INTER
Alisson (Muriel), William, Juan, Paulão, Ernando, Nico Freitas, Rodrigo Dourado, Anderson, D’Alessandro, Vitinho e Lisandro López.
Técnico: Argel Fucks
Horário: 19h30
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique, Clóvis Amaral da Silva e Bruno Cesar Chaves Vieira (trio de PE)
Ingressos: R$ 100 (Geral e Visitantes), R$ 120 (Social) e R$ 200 (Cadeiras). OBS: Torcida visitante entra pela Uruguai e Borges de Medeiros, até a Ala Sul, na Clevelândia.
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