Com a situação voltando aos poucos ao normal e serviços essenciais sendo restabelecidos, a prefeitura de Lages, na Serra Catarinense, declinou da calamidade pública anunciada no fim da tarde de segunda-feira após a tempestade de granizo que afetou 100 mil pessoas.
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::: Com 100 mil pessoas afetadas por temporal com granizo, Lages decreta calamidade pública
Por orientação da Defesa Civil estadual, o prefeito Elizeu Mattos decretou na manhã desta terça a situação de emergência. A calamidade é a alternativa encontrada pelo administrador público quando a catástrofe natural deixa o município totalmente sem controle e sem serviços básicos como transporte, saúde, água, luz e telefone. Neste caso, o Estado assume o comando até o retorno à normalidade.
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Já a situação de emergência é decretada quando o município perde o controle parcial das comunidades. Em ambos os casos, porém, os moradores atingidos podem sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagar seus prejuízos e os governantes podem contratar sem licitação produtos e serviços necessários ao restabelecimento da situação.
Na Serra Catarinense, a última vez que havia sido decretada calamidade pública foi em dezembro de 2012, quando um tornado destruiu toda a área urbana de Ponte Alta, cidade de cinco mil habitantes e localizada a 45 quilômetros de Lages.
– Fomos surpreendidos pelo granizo que destruiu grande parte da nossa cidade. Ficamos sem abrigos públicos, o pronto-socorro fechado e os hospitais atingidos. O sistema de abastecimento de água ficou comprometido, por isso decidi decretar a calamidade pública logo após a chuva. Mas agora a situação vai voltando ao normal e vamos passar para situação de emergência -, explica o prefeito.
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