Cinco caixeiros com idades entre 28 e 32 anos, de Joinville, foram presos ao desembarcarem no Aeroporto Internacional de Brasília na manhã desta sexta-feira. Os policiais que fizeram a prisão viajaram junto com a quadrilha. A abordagem aconteceu após o pouso, quando parte dos passageiros já havia saído do avião.

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Segundo a Polícia Civil, os suspeitos viajavam com equipamentos para praticar novos crimes na capital. A investigação comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal havia iniciado fazia dois meses.

O grupo foi identificado como responsável por pelo menos 10 arrombamentos a caixas eletrônicos com o uso de maçarico no Distrito Federal, em Ceará, Goiás e Tocantins. A polícia estima que os caixeiros tenham arrecadado cerca de R$ 500 mil.

– A investigação depois de dois meses conseguiu provar que eles estavam associados e fizeram vários arrombamentos juntos – destacou o delegado Anselmo Cruz, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais do Estado.

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Na bagagem dos suspeitos, a polícia apreendeu equipamentos que normalmente são utilizados nesse tipo de crime como serras-copo, bicos de maçarico, pés de cabra e luvas.

A operação batizada de Torcia (tocha em Italiano), em referência ao uso dos equipamentos, contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina na identificação e localização dos suspeitos.

Na manhã deste sábado, equipes da Deic ainda cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas dos caixeiros nos bairros Aventureiro, Itinga e Jardim Paraíso.

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Maurício Rodrigues de Lima, Fernando Dallabona, Edevaldo da Silva, Davi Espíndola da Silva e Felipe Augusto Teixeira devem responder por organização criminosa e furto duplamente qualificado (arrombamento e concurso de pessoas). A pena total para cada um dos integrantes pode superar 50 anos, caso sejam condenados. Os cinco detidos negaram as acusações.