– Comecei a filmar, fotografar, filmar e, quando vi, tinha 20 anos de história – revela Caio Santos.
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Assim começou a conversa em uma manhã ensolarada de sexta-feira, na Praça Dr. Blumenau, centro da cidade, onde o repórter cinematográfico e fotógrafo vive. Pouca coisa produzida por ele foi apresentada ao público, mas o último ano foi dedicado ao projeto cultural Blumenau In Loco, que pretende tornar público o acervo.
Caio Santos nasceu Valmir Roberto Venera dos Santos, mas assumiu definitivamente o nome por causa do irmão mais novo. Ele mesmo conta a história:
– Quando criança eu tinha problema de arritmia. Levava uns tombos em casa e meu irmão que era pequeno dizia: “Oh, mãe, o mano ‘caio’, o mano ‘caio'”. Ficou Caio. Santos já era meu sobrenome – conta.
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A história do blumenauense com a fotografia e as filmagens começou nos anos 1990. Antes disto, ele era DJ e nem imaginava trabalhar com eventos ou notícias. O sonho de Caio era se tornar músico, tanto que foi para o Rio de Janeiro estudar na Escola de Música Villa-Lobos. Ficou dois anos por lá, mas voltou. Depois de retornar, se envolveu em alguns eventos e casas noturnas da cidade.
Tudo que sabe até hoje aprendeu sozinho, sem cursos, apenas com dicas dos amigos. Ele fez fotos de vários ângulos da cidade, já subiu em lugares impensáveis para conseguir a melhor foto. Recentemente subiu na torre da Igreja Matriz São Paulo Apóstolo para fotografar o Stammtisch, e já se arriscou na caixa d’agua da rodoviária para flagrar a primeira detonação de rochas para a construção da Via Expressa, na década de 1990.
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