Os cultivos de ostras, mexilhões, berbigões e vieiras da localidade de Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis, e da Armação do Itapocorói, em Penha, estão novamente liberados para retirada, comercialização e consumo. A liberação foi comunicada nesta sexta-feira (27) pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.

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Conforme a secretaria, a medida ocorre após as análises demonstrarem, em dois testes consecutivos, que as concentrações de toxina diarreica nos moluscos estão dentro dos limites de segurança para o consumo humano. Na Caieira da Barra do Sul, a presença da toxina provocava a interdição desde o último dia 11 de setembro. Já em Armação de Itapocorói, os cultivos foram interditados dias antes, em 5 de setembro.

Ainda nesta sexta-feira, a secretaria anunciou a interdição dos cultivos berbigões, ostras, vieiras e mexilhões das localidades de Freguesia do Ribeirão e Costeira do Ribeirão, em Florianópolis, devido à presença da mesma toxina. Com isso, a partir desta sexta estão proibidas a retirada, comercialização e o consumo destes animais e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.

A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem a presença de ácido ocadaico nos cultivos de moluscos bivalves da região. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

Permanecem interditadas

As localidades de Barra e Laranjeira, em Balneário Camboriú, seguem interditadas para retirada, a comercialização e o consumo de todas as espécies de moluscos e seus produtos, inclusive nos costões e na beira de praia.

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Proibição parcial

Nas localidades de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas; Araça, Perequê e Ilha João da Cunha, em Porto Belo; e Ponta do Papagaio, em Palhoça, as ostras estão liberadas para a comercialização e o consumo, mas permanece a interdição para mexilhões, vieiras e berbigões nestes locais.

Segundo a secretaria, ostras e mexilhões se comportam de forma diferente diante das concentrações de algas tóxicas, o que explica a interdição parcial em algumas regiões.