O Carnaval de Veneza na Itália tem tradição desde o século 16, com suas máscaras nobres, mas vamos cair na folia tropical do Carnaval Tupiniquim, o mais famoso do mundo, embalados no ritmo de: “ô abre alas que o chardonnay quer passar, ô abre alas que o chardonnay quer passar!”.

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A uva Chardonnay é a casta branca mais cultivada do planeta, ocupando o posto de rainha das uvas brancas. Sua origem é em Borgonha na França, mostrando-se como verdadeira camaleoa, esta uva se adapta a diversos tipos de solo e clima, encontrando-se plantada em praticamente todos os continentes.

É bastante utilizada na produção de espumantes, champanhes e vinhos de sobremesa, mas foi na elaboração de brancos secos que atingiu seu clímax em qualidade, principalmente na região francesa de Côte de Beaune, como Montrachet, Mersault e também nas comunas produtoras de Pouilly-Fuissé em Mâconnais, onde este vinho alcança grande finesse e longevidade.

Variando de leves e refrescantes a encorpados e opulentos na Borgonha, como também nos frutados brancos do Novo Mundo. São vinhos que possuem cor que vai do amarelo-claro ao profundo, aromas de frutas cítricas como maçã verde, pera e frutas tropicais como abacaxi, maracujá. No nariz, um floral de laranjeira e, quando estagiado em barrica, apresenta baunilha, tostado e amanteigado. Em boca, dependendo a região de cultivo, ainda podemos encontrar minerais e esfumaçados.

Deixe a alegria do chardonnay traduzida no ar festivo do Pierrot contagiar você… “Ei, você aí! Me dá um chardonnay aí! Me dá um chardonnay aí!”.

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* Sugestão Gourmet: Uma dúzia de ostras frescas e frutos do mar como vieiras ou lagostins.