O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais de construção atingiu 82% em março, queda de 5 pontos porcentuais na comparação com março de 2011, quando o indicador ficou em 87%, e recuo de 1 ponto porcentual ante fevereiro, quando o porcentual era de 83%.

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As informações são de pesquisa mensal da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), entidade que conta atualmente com 49 empresas filiadas, divulgada nesta terça-feira.

O estudo ainda apontou que a indústria, em sua maioria (60%), considerou “boas” as vendas do setor em março, enquanto 36% as classificaram como “regulares” no período. Já com relação às expectativas sobre as ações do governo para o desenvolvimento do setor nos próximos 12 meses, a indústria está mais pessimista. Em fevereiro, 54% se mantinha otimista e em março, esse porcentual passou para 41%.

O presidente da Abramat, Walter Cover, afirmou, em nota, que o foco das conversas entre a associação e o governo será a desoneração fiscal e da folha de pagamentos e defesa comercial.

– O ano de 2011 não foi muito positivo para a indústria de materiais, que pretendia crescer 9% no inicio do ano e fechou o mesmo com 2,9%. ê preciso, portanto, retomar alguns pontos importantes, como o ritmo mais acelerado das obras do programa Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e a desoneração do setor – declarou Cover.

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