Dono da chave do “cofre” da Lei Rouanet durante 4 anos, caiu esta semana o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes. Ele estava desde a gestão Juca Ferreira no MinC e adquiriu protagonismo no período de Ana de Hollanda, quando se postou energicamente contra as mudanças no atual sistema de incentivo fiscal. Continua depois da publicidade Menezes diz que saiu voluntariamente para dedicar-se a “enfrentar novos desafios” no Banco do Nordeste (BNB) de Fortaleza (CE), onde é funcionário de carreira, mas ele estava sob pressão no governo. No ano passado, foi denunciado pela Assessoria dos Servidores do Ministério da Cultura (Ascom) à Ouvidoria do MinC por conflito de interesses. No mesmo ano em que assumiu o cargo, em 2010, ele havia sido proponente do projeto Baião Erudito – CD e Turnê Nacional do Violinista Nonato Luiz. Já no cargo, apesar de parecer de fiscal que sugeria que fossem sanadas “pendências e irregularidades” do projeto, Menezes fez com que fossem aprovadas suas contas. “A situação configurava impedimento legal, conforme Art. 27 da Lei 8.313/1991”, diz o ofício dos servidores. Os funcionários também acusaram Menezes de retaliação após sua queixa. Teria remanejado 9 servidores efetivos da Coordenação-Geral de Prestação de Contas. Menezes já era funcionário do BNB havia 33 anos quando recebeu o convite do MinC. Ele agradeceu à ministra Marta Suplicy a chance de ter podido implantar o sistema do Vale Cultura. Continua depois da publicidade
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