Depois de ter sido criticado pelo desempenho no debate eleitoral com seu rival republicano, Mitt Romney, da quarta-feira à noite, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, teve nesta sexta-feira uma boa notícia: a taxa de desemprego nos EUA caiu de maneira surpreendente a 7,8% em setembro, o menor nível desde que ele assumiu o governo, em janeiro de 2009.
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O desemprego caiu 0,3 ponto em relação a agosto, em dados corrigidos por variações sazonais, anunciou o Departamento do Trabalho.
A um mês da eleição presidencial na qual se enfrentarão o atual presidente e o candidato republicano, Mitt Romney, estes dados dão respaldo para a campanha democrata.
No entanto, as cifras dão um certo alento aos republicanos ao indicar que a criação de empregos líquidos caiu 20% em relação a agosto, ao situar-se, em setembro, em 114 mil, inferior à previsão média dos analistas (120 mil), mas o governo revisou em alta, em 36%, a estimativa de contratações nos dois meses anteriores.
“Em 2012, a criação líquida de empregos alcançou uma média de 146.000 postos mensais, contra 153.000 em 2011”, assinala o Departamento do Trabalho.
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O relatório oficial mostra que a taxa de atividade, que mede o número de pessoas empregadas ou que buscam trabalho de forma ativa em relação ao conjunto da população, subiu 0,1 pontos percentuais em setembro, ficando em 63,6%, depois de ter registrado em agosto seu mínimo desde 1981.
Em setembro, o total de desempregados foi de 12,1 milhões de pessoas. No entanto, estas cifras não incluem os 6,4 milhões de pessoas que desejariam estar empregados, mas que deixaram de procurar emprego ou não o fazem de forma ativa.
Se for levado em conta as pessoas subempregadas, que ocupam um posto em tempo parcial, mas que queriam trabalhar em tempo integral, a taxa de desemprego e subemprego permaneceu estável em setembro em 14,7%.