A Polícia Civil de Florianópolis solicitou ao Corpo de Bombeiros o auxílio de cães farejadores para fazer buscas na mata e nas dunas da Praia do Campeche, no Leste da Ilha, próximo ao local do desaparecimento de Antônio José da Luz Amaral Filho, de 83 anos. Ele foi visto pela última vez perto do restaurante e bar Vizu, na Avenida Campeche, no sábado (1) à tarde.
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O delegado Wanderley Redondo, da delegacia Especializada em Pessoas Desaparecidas de Florianópolis, explica que os cães dos bombeiros são treinados para encontrar pessoas já sem vida e corpos em estado de descomposição. Ele esclarece que este é um procedimento normal em casos de desaparecimento, mesmo não havendo pistas de que o idoso está morto. As buscas ainda serão agendadas, mas devem ocorrer até a próxima semana.
— Trabalhamos com várias vertentes e não descartamos nenhuma possibilidade. Por isso, realizamos estes procedimentos como forma de eliminação, pois ele pode ter pegado um ônibus ou ter entrado no mar, são inúmeras possibilidades — diz o delegado.
Na terça-feira (4) a Polícia Civil e a Guarda Municipal fizeram as primeiras buscas no local do desaparecimento com o auxílio de cães farejadores. No entanto, segundo explica Wanderley, os cães da GM localizam pessoas vivas. Eles apontaram um ponto de ônibus como o último local onde possivelmente seu Amaral esteve, o que indica que ele pode ter subido em um ônibus. O ponto fica 100 metros de distância do restaurante.
O delegado já solicitou ao Consórcio Fênix as imagens das câmeras internas dos ônibus que passaram pela região na tarde de sábado, mas o material ainda não foi entregue. A polícia conseguiu imagens de um condomínio próximo e ainda analisa o conteúdo. Por enquanto a polícia não recebeu informações sobre o paradeiro do idoso.
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Cinco dias desaparecido
Seu Amaral ou Doutor Amaral, como é conhecido, almoçou com a família no restaurante Vizu, na Avenida Campeche, 710, tirou um cochilo e saiu para caminhar por volta das 15h de sábado nas proximidades do estabelecimento. Segundo a família, ele costumava sair sozinho para dar uma volta e até andar de ônibus. No entanto, dessa vez, não retornou ao restaurante nem apareceu em casa, na Agronômica, onde mora com o filho e a nora.
De acordo com a família, seu Amaral apresentava alguns lapsos de memória em decorrência da idade e uso de medicamento contínuo.
Quem tiver informações sobre seu Amaral deve avisar a polícia. O telefone da Polícia Militar é o 190, Delegacia de Desaparecidos é o 181 ou (48) 3665-5595.