A cadelinha Pequena, que foi atropelada por um turista do Rio de Janeiro na BR-101, em Penha, e ficou presa por 14 horas no para-choque do veículo, foi adotada por uma família de Florianópolis neste fim de semana. A dentista Monique Santos Machado, 29 anos, e o médico Alexandre Colares Cichovski, 33, viram a história do animal na internet e logo se interessaram pela adoção.
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> Cadelinha atropelada por turista passa por cirurgia
A dentista conta que foi o marido quem viu primeiro a matéria sobre a cadelinha e lhe enviou o link para que a adotassem. Na mesma semana, segundo ela, os dois visitaram a clínica veterinária onde Pequena estava se recuperando do atropelamento, em Balneário Camboriú. No entanto, ela havia sido prometida para uma mulher de Jaguarão (RS).
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– Ficamos tristes porque não poderíamos adotar, mas felizes porque ela teria um lar. Mas na semana seguinte, a médica ligou dizendo que a moça tinha desistido e perguntando se tínhamos interesse. Então adotamos – explica.
Pequena foi levada para o apartamento do casal em Florianópolis assim que teve alta ortopédica. No entanto, ela vai continuar com uma tala na pata dianteira direita até se recuperar. Além de Pequena, Monique e Alexandre possuem mais dois animais de estimação: a cocker Cacau e o cachorro Stevie, que também foi adotado.
– Ela está bem adaptada, é muito carinhosa e bem companheira. A melhor parte disso é poder incentivar as pessoas e mostrar que estes cachorros não tem raça, mas tem muito amor pra dar – completa.
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Relembre
Um turista do Rio de Janeiro atropelou a cadelinha no dia 21 de setembro. Ele acionou os bombeiros após 14 horas, quando foi avisado pelos funcionários do hotel onde estava hospedado em Balneário, que o animal tinha ficado preso no para-choque do veículo. O cachorro, que tem entre cinco e seis meses, foi encaminhado à uma clínica veterinária e o dono do carro pagou pelos primeiros cuidados.
Apesar de assustada e com duas patinhas quebradas, Pequena estava bem. Depois do atropelamento, a cadelinha precisou passar por uma cirurgia. Clientes da clínica onde ela estava pagaram o procedimento e depois ela foi colocada para adoção.