Era março de 2012 e Lucca, uma cadela a serviço do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, farejava explosivos no Afeganistão. A tarefa previne que as bombas machuquem ou matem os próprios militares. Ao detectar um dispositivo que explodiu imediatamente, a pastora alemã perdeu a pata esquerda e sofreu queimaduras.

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Nesta terça-feira, os seis anos que Lucca dedicou à Marinha farejando dispositivos em solo inimigo foram homenageados durante cerimônia em Londres, na Inglaterra. A cadela foi condecorada com a medalha PSDA, da Ong britânica de mesmo nome, que reconhece o esforço dos animais numa guerra. Na medalha, os dizeres “por bravura” e “nós também servimos”.

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A medalha é equivalente à Cruz Vitória, a mais alta condecoração dada aos militares. Lucca compareceu à cerimônia acompanhada do sargento Christopher Willingham, que a adotou. Com o acidente no Afeganistão, Lucca foi aposentada e passou a viver com a família do sargento.

A Ong PDSA foi criada em 1943 no Reino Unido para cuidar de animais doentes ou feridos cujos donos não têm condições financeiras para tratá-los. A medalha instituída em 1943 pela fundadora da Ong, a ativista pelos direitos animais Maria Dickin, já condecorou 30 cachorros, 32 pombos mensageiros de guerras, três cavalos e um gato.

De acordo com os fuzileiros navais dos Estados Unidos, o desempenho de Lucca detectando bombas nos seis anos de serviço foi tão significativo que nenhum militar saiu ferido das patrulhas sob responsabilidade de seu olfato apurado.

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