Nesta quarta-feira, a partir das 18h, no Plenarinho da Câmara Municipal de Florianópolis, o vereador Lino Peres fará uma homenagem ao poeta Cruz e Sousa pela passagem dos 116 anos de sua morte. O evento será marcado por uma performance e reflexão sobre o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, além do lançamento do livro Cruz e Sousa – Últimos Inéditos, prosa e poesia, de Uelinton Farias Alves, publicado pelas editoras Nandyala e Zumbi dos Palmares. O poeta João da Cruz e Sousa, que dá nome a um palácio no centro da cidade, nasceu em Desterro, hoje Florianópolis, em 24 de novembro de 1861. Filho de negros alforriados, criado pelo marechal Guilherme Xavier de Sousa, o “ex-senhor” e sua esposa, que não puderam ter filhos, Cruz e Sousa estudou em uma escola secundária considerada a melhor da época, mas com a morte de seus protetores, os estudos foram deixados de lado para darem lugar ao trabalho. Sua vida foi marcada por perseguições e discriminações raciais, sendo, inclusive, impedido de assumir o cargo de promotor público na cidade de Laguna. Combateu o racismo e o preconceito. Foi para o Rio de Janeiro em 1890 e conheceu a poesia simbolista, da qual mais tarde seria considerado o mestre, e colaborava com seus versos publicados em jornais. Cruz e Sousa foi casado com Gavita Gonçalves e morreu de tuberculose em 19 de março de 1898, aos 36 anos. Pertinente ação do Vereador Lino Peres, que também retoma a indagação sem resposta até agora: onde foi parar a estátua, homenagem feita em bronze ao nosso poeta, desaparecida da Praça XV em agosto de 2013?
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Pobre Via Expressa Sul
O leitor Mauro Gonçalves é morador no Bairro Saco dos Limões e expressa com muita tristeza o que vem constatando a cada dia na Via Expressa Sul. Segundo ele, a cada dia que passa, aquela via está mais abandonada: asfalto em péssimas condições, iluminação precária e a tal ciclovia do Rio Tavares, prometida pelo diretor do Deinfra, Paulo Meller, também não sai. Para completar, a Secretaria de Habitação Municipal conseguiu autorização da Secretaria do Patrimônio da União para que a Casan pudesse “armazenar” aqueles tubos da futura adutora, enquanto a Prefeitura também aproveita para jogar por ali os entulhos de todas as obras realizadas pelas empresas que lhe prestam serviços.
Falta de senso comum + impunidade = caos urbano
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O leitor César Marrero propõe a equação do título e chega a um resultado muito próximo de nossa realidade. Quando a falta de respeito ao coletivo se alia à certeza de impunidade, a conclusão é quase sempre o caos urbano. Como exemplo clássico e antigo, ele cita um posto de combustíveis numa das mais importantes avenidas do centro da cidade, pela qual passa a maioria dos ônibus do nosso transporte coletivo, transportando pessoas inteligentes, penalizadas por muitos ignorantes que adquirem carros sem a total condição de mantê-los e parecem precisar de centavos na diferença do litro da gasolina para transitar alguns metros mais, sem se importar com o transtorno causado. Há uma placa informando a irregularidade – parar na pista de rolamento -, e de vez em quando há policiais e viaturas fiscalizando (estratégia cara para os contribuintes). Sugere também que a causa seja atacada, mas como proibir um estabelecimento comercial de vender mais barato? Enquanto isso, paciência é o nome do jogo.