“O último caminho para encontrar uma solução”. Foi assim que a viúva do volante José Gildeixon Clemente Paiva (Gil), atleta morto durante a tragédia de 2016, definiu a reunião realizada entre os representantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo da Chapecoense e senadores com o ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta terça-feira (20). O encontro iniciou as 19h e ainda não encerrou.

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Segundo Valdécia Paiva, esposa de Gil na época, desde que o acidente aéreo aconteceu, os familiares das vítimas e seus representantes buscaram através das vias judiciais a resolução do caso, já que ninguém foi responsabilizado até então.

— Até aqui não tivemos muito sucesso, mas a expectativa é a melhor possível. Acredito que sob o olhar do Ministro da Justiça e do Presidente, a gente consegue o apoio que faltava — declarou.

São quase três anos do acidente causado por falta de combustível. Morreram 71 das 77 pessoas que estavam a bordo na ocasião. O avião da empresa LaMia caiu no dia 28 novembro de 2016, quando estava prestes a aterrissar no aeroporto internacional de Rionegro, que serve a cidade colombiana de Medellín.

Quando se completarem os três anos da tragédia, no próximo mês de novembro, o prazo para buscar indenização junto com a empresa aérea, a asseguradora responsável e, também, com os governos da Bolívia e da Colômbia, através da Justiça, encerra.

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— Cada dia que passa é um dia a menos na nossa luta. Cada dia que passa a gente vive uma angústia a mais — disse Valdécia.