Um elefante de mais de 50 anos, considerado um “tesouro nacional” no Zimbábue, foi abatido por um turista alemão, três meses após a morte do emblemático leão Cecil nesse mesmo país.

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– Posso confirmar que um turista alemão matou este elefante, que tinha mais de 50 anos, fora do parque nacional de Gonarezhu (sul do Zimbábue) – disse o presidente da associação de organizações de safári no Zimbábue, Emmanuel Fundira. – Nunca antes havíamos visto um animal tão impressionante. Assim como o emblemático leão Cecil, era um tesouro nacional que deveria ter sido protegido, e não morto – acrescentou.

– O elefante era tão imponente, que suas presas quase tocavam o chão – acrescentou.

O animal foi abatido em uma reserva privada, perto do parque nacional de Gonarezhu, próximo à fronteira sul-africana.

– Estamos chateados. Não se pode matar um animal tão emblemático – disse Johnny Rodrigues, porta-voz da organização de direitos dos animais Zimbabwe Conservation Task Force (ZCTF). As presas deste elefante pesavam 54 quilos, disse.

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Zimbábue proíbe caça para evitar casos como o do leão Cecil

Há três meses, a morte também no Zimbábue do leão Cecil, famoso por sua juba preta, provocou protestos em todo o mundo. O leão, de 13 anos, foi caçado por um dentista americano, Walter Palmer, em 1º de julho, perto do parque nacional de Hwange, no oeste do país.

Dentista americano que matou leão Cecil volta a atender no consultório

O Zimbábue anunciou na segunda-feira que desistiu de processar judicialmente esse americano, já que “seus documentos estavam em ordem” e ignorava que cometia uma infração.

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* AFP